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Pioneiro no país na inserção do biometano em rede exclusiva de gasoduto, projeto é iniciado

Gás natural renovável já está nas atividades dos fornos e caldeira do primeiro cliente, em Presidente Prudente - SP

Pioneiro no país na inserção do biometano em rede exclusiva de gasoduto, projeto é iniciado

A operação da rede de distribuição do Projeto Cidades Sustentáveis foi iniciada.

Lançado na 25ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, realizada em Ribeirão Preto – SP, em abril de 2019, o projeto coloca os municípios paulistas de Presidente Prudente, Narandiba e Pirapozinho em destaque nacional no que diz respeito ao abastecimento com o biometano, gerado a partir do processamento de resíduos nobres da cana-de-açúcar (vinhaça, palha e torta de filtro), sendo a primeira rede de gasoduto exclusiva deste tipo de gás no Brasil.

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O projeto começa abastecendo atividades industriais da região. A parceria foi realizada entre a GasBrasiliano e a Usina Cocal, sendo a primeira responsável pela construção do gasoduto e pela distribuição do produto na região e a segunda pela produção do gás biometano, com capacidade de até 25 mil m³/dia.

O projeto conta ainda com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA) e com o apoio da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP).

Foram construídos, aproximadamente, 65 km de rede de distribuição (51 km em aço e 14,5 km em polietileno) para interligação entre a fonte de suprimento, a Usina Cocal, em Narandiba, ao mercado consumidor industrial, em Presidente Prudente – SP. O investimento total no projeto foi de R$ 180 milhões, sendo R$ 30 milhões para construção da rede exclusiva de distribuição e R$ 150 milhões na construção da planta de biogás para a produção do biometano.

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“O biometano é um gás verde que representa mais uma contribuição, além do etanol, em prol do meio ambiente. Conseguimos todas as autorizações para comercialização dessa fonte de energia limpa e agora começamos, junto com a GasBrasiliano, o abastecimento da região de Presidente Prudente via rede isolada de gasoduto”, afirma Paulo Zanetti, CEO da Cocal.

Já a Liane visa aumentar o uso de energias renováveis na indústria e ainda prevê uma redução de custos mensais em torno de 30%. “A Liane traçou uma meta de zerar a emissão de poluentes até 2025. Até agosto de 2022, nossa matriz energética estava dividida em 70% energia elétrica convencional, 10% gás GLP e 20% óleo BPF. Com a chegada do biometano canalizado, a meta é atingir 30% da matriz em bioenergia já em 2022”, reforça Maurício Calvo, diretor industrial da Liane.