A União da Indústria da Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), o Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) e a RX Brasil promoverão o tradicional Seminário sobre Bioeletricidade, em sua 13ª Edição, no dia 16 de agosto de 2023, das 14h às 17h.
O Seminário terá por tema “A Bioeletricidade e o Biogás na Transição Energética”, contando com dois painéis de discussão sobre bioeletricidade e biogás e a presença de importantes especialistas de usinas produtoras de bioeletricidade e Associações para debater o tema.
Durante o evento, as usinas produtoras de bioeletricidade da cana-de-açúcar, as comercializadoras e os consumidores livres detentores do Selo Energia Verde UNICA/CCEE serão homenageados com a entrega de um quadro homenagem por representante da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), sem custo aos agentes.
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Caso algum agente (usina/comercializadora/consumidor) conseguir o Selo Energia Verde até 10/08/2023, também será convidado a receber o citado quadro homenagem durante o evento. Ainda, se houver usinas, comercializadoras e consumidores interessados em se inscrever no Programa para a obtenção do Certificado e participar do evento e da homenagem, entrem em contato para mais informações, por meio do e-mail [email protected].
O seminário será presencial, acontecendo no Auditório Fenasucro do Centro de Eventos Zanini, na cidade de Sertãozinho – SP, durante a Fenasucro & Agrocana 2023, a maior feira mundial do setor sucroenergético (https://www.fenasucro.com.br).
Para acesso ao Auditório, onde ocorrerá o Seminário, será necessário apenas estar inscrito na Feira, cujo credenciamento pode ser feito agora gratuitamente no seguinte link: https://www.fenasucro.com.br.
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A busca pelo consumo responsável e pela sustentabilidade das cadeias de valor dos setores econômicos tem feito geradores e comercializadoras de energia elétrica ampliarem o portfólio de fontes renováveis e de baixa pegada de carbono, capaz de atender a demanda pelo consumo responsável por parte das empresas preocupada com a sustentabilidade energética.
Com essa preocupação, desde 2015, temos o Programa de Certificação da Bioeletricidade Energia Verde. Primeiro projeto do mundo focado na produção de energia estritamente a partir da biomassa da cana-de-açúcar, o Programa de Certificação da Bioeletricidade Energia Verde foi criado pela UNICA, em parceria com a CCEE e conta com o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), resultando na emissão do Selo Energia Verde para aqueles que cumprem as Diretrizes do Programa.
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O Selo Energia Verde reconhece geradoras, comercializadoras e consumidores no mercado livre de energia elétrica que contratam bioeletricidade gerada a partir da biomassa de cana-de-açúcar, uma energia renovável e sustentável, produzida com foco na economia circular e de acordo com as Diretrizes Gerais do Programa.
Atualmente, 59 usinas produtoras de bioeletricidade sucroenergética detêm o Certificado Energia Verde da UNICA, pertencentes aos grupos econômicos Cerradinho Bioenergia, Cofco International Brasil, Adecoagro, Viterra Bioenergia, Viralcool Bioenergia, Cocal Energia Responsável, Alta Mogiana, Bunge Açúcar e Bioenergia, Atvos Agroindustrial, Diana Bioenergia, Grupo Balbo, Umoe Bioenergy, Grupo São Martinho, Colombo, Pitangueiras, Pedra Agroindustrial, Usina Batatais, Lins Agroindustrial, Usina S. Manoel, Alto Alegre e Santa Adélia.
Isso permite que comercializadoras e consumidores do mercado livre, ao adquirem bioeletricidade dessas usinas detentoras do certificado, possam pleitear o Selo Energia Verde junto à UNICA, sem custo, conforme as Diretrizes do Programa. Até o momento, há cinco comercializadoras com o Selo Energia Verde (Itaú Unibanco, Nova Energia, 2W Ecobank, Capitale Energia e Safira Varejo), além de um consumidor (Motorola Mobility).
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Essas 59 usinas certificadas devem produzir mais de 11 mil GWh em 2023, equivalente a atender seis milhões de unidades consumidoras residenciais no ano inteiro e evitar a emissão estimada de 2,4 milhões de tCO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 17 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
