O setor industrial é um dos principais consumidores de energia do país, sendo responsável por 32% da demanda energética do país. Com os custos de produção em forte alta – cerca de 30% acima do período pré-pandemia –, a busca por medidas que promovam redução dos custos dos insumos é uma preocupação constante do setor. Diante desse cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), juntamente com a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e o Ministério de Minas e Energia (MME), vão apresentar, na quinta-feira (27), em Brasília, a segunda fase do Programa Aliança 2.0 de eficiência energética. Ao menos 15 empresas já estão confirmadas. O Programa é uma iniciativa que busca apoiar grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia a reduzir seus custos energéticos, aumentar a eficiência de processos e diminuir a geração de resíduos e de emissões de gases de efeito estufa. Contribui, portanto, não apenas para aumentar a competitividade das empresas, mas também para apoiá-las a alcançar compromissos de sustentabilidade. O Programa Aliança 2.0 tem como meta atender 24 plantas industriais. O objetivo é que as empresas economizem, ao todo, 210 GWh de energia elétrica e 500 TJ de combustíveis. Além disso, espera-se que diminuam seus custos operacionais em R$ 90 milhões ao ano e, consequentemente, reduzam as emissões anuais de gases de efeito estufa em 40 mil toneladas de CO2eq. Para a execução do programa, serão destinados a essas indústrias até R$ 10 milhões – recursos do Programa Procel Indústria. Cada empresa selecionada recebe um aporte de R$ 400 mil e precisa oferecer uma contrapartida no mesmo valor. Além, disso, recebe apoio da equipe técnica do programa, por 24 meses, para implementar um plano de ação. |
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