

Segundo ela, os desafios do BIOEN se expandem por várias frentes. “Estamos desenhando novas biomassas mais dedicadas para energia, pois a cana-de-açúcar foi sendo melhorada pelo homem nos últimos 200 anos para a produção de açúcar. Agora estamos pensando em desenvolver a cana-energia, para produzir mais exajoules [medida de energia] por hectare, com menor uso de água e menor impacto ambiental”, disse Souza.
No que depender dos projetos de melhoramento conduzidos no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia, em cerca de oito anos a planta terá de mudar seu nome para “cana-energia”. Em um artigo publicado pela Agência FAPESP, a professora afirmou que o objetivo é aumentar a produção de etanol e de biomassa com o menor impacto ambiental possível. “E isso inclui o adequado uso da terra, da água e redução das emissões de poluentes”, disse Glaucia Mendes Souza.
Sobre o evento
O evento foi promovido com o objetivo de apresentar grupos de excelência em pesquisa nas áreas de Ciências do Mar, Energias Renováveis, Inovação Tecnológica, Saúde e Biotecnologia, bem como identificar áreas de interesse comum entre pesquisadores paulistas e portugueses.
“A ideia é fazer um edital conjunto o mais breve possível. Pensamos que possa ser feito já, com duração até setembro, para dar tempo para as equipes conseguirem elaborar projetos conjuntos. Este workshop é o pontapé de saída. Penso que estão reunidas as condições para implementar uma fase de cooperação científica de forma a obter maior dinamismo, maior qualidade e maior impacto nas pesquisas”, afirmou Miguel Seabra, presidente da FCT, principal agência lusitana de fomento à pesquisa.
O evento foi promovido pela FAPESP e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), principal agência lusitana de fomento à pesquisa. As duas instituições assinaram, em outubro de 2013, um memorando de entendimento para promover a colaboração em ciência, tecnologia e inovação. Foi acertado o lançamento de uma chamada conjunta de propostas em breve.
