Esta safra 2016/17 será importante e desafiadora para toda a cadeia produtiva do setor sucroenergético e para o país. Indústria pronta para moer, caldeira aquecida, equipe treinada e preparada, colhedoras prontas para colher, agrícola e indústria alinhadas.
Entretanto, como o título diz, temos que olhar com cuidado, bons olhos, sensatez e muito carinho para a nossa matéria-prima, a cana-de-açúcar.
Muitas indústrias começarão a safra deste ano com a cana que sobrou da safra passada (a conhecida cana bisada) e enfrentando outras situações adversas, como incerteza do clima, mas estas já são comuns no dia a dia de safra.
Mas, para a indústria, o que a cana bisada traz de bom e também de problemas? Esta matéria-prima tem algumas características próprias.
Apresenta alto teor de fibra (com menor densidade), mais amido, menos açúcar, cana deitada, enraizamento aéreo, colmos quebrados por ventos e chuvas, presença de brotação lateral, maior quantidade de compostos fenólicos, AR e aminoácidos.
As colhedoras foram projetadas para cortar cana em pé, por esta razão a colheita de cana bisada, normalmente deitada, requer cuidados especiais a fim de evitar que impurezas minerais venham junto com a cana para a indústria, causando alguns impactos que serão listados abaixo.
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