Imagem: Wirestock no Freepik
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Queda nos preços, fixação alta, previsões baixistas para 2026. O que mais afeta o desempenho do açúcar na safra 2025/26, que entra na reta final nas usinas da região Centro-Sul?

JornalCana apresenta destaques da Visão Agro, produzida pelo Itaú BBA (acesse aqui a íntegra):

  • Desenvolvimento: no Centro-Sul do Brasil, a safra 2025/26 apresentou um desenvolvimento nos últimos meses significativamente melhor do que no início do ciclo.
  • Fixação: apesar da queda nos preços do açúcar ao longo deste ano, grande parte da produção já havia sido fixada a preços médios elevados, o que sustentou a rentabilidade.
  • Recorde: essa estratégia resultou em um recorde histórico de produção mensal de açúcar em setembro, reforçando o posicionamento no curto prazo.
  • Condições: do lado agrícola, as boas condições das lavouras atuais, além de garantirem a produtividade desta safra, impactam positivamente a próxima, elevando as estimativas de produção de cana e açúcar para o ciclo seguinte.
  • Projeções: de forma semelhante, nos demais principais produtores globais, o clima favorável contribuiu para aumentar as projeções de produção. Na Índia, as condições climáticas e o aumento da área plantada devem elevar a produção, recuperando a quebra registrada no ano anterior.
  • Avanços: Tailândia e Paquistão também devem apresentar avanços significativos. Mesmo na União Europeia e no Reino Unido, onde houve redução da área plantada, o clima ajudou a manter a produtividade acima da média. Assim, espera-se um crescimento robusto da oferta global na safra 2025/26.
  • Baixa: por outro lado, a demanda global vem apresentando baixo crescimento, resultando em um superávit. O que pode alterar essa dinâmica são os baixos níveis atuais de preço do açúcar.
  • Migração: caso permaneçam abaixo do equivalente ao preço do etanol, poderá ocorrer migração da produção de açúcar para etanol, impactando de forma relevante o balanço global.
  • Recuperação: “Por isso, não acreditamos que esses níveis de preço se mantenham nos próximos meses, mas sim que haja uma recuperação para os patamares observados há alguns meses.
Delcy Mac Cruz

Editor

Editor do JornalCana

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