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Indústria de cana do Brasil confronta seus limites de produção

A indústria de cana do Brasil já viveu um boom, mas agora está tendo de lidar com seus próprios limites e restringir suas expectativas irrealistas, depois de uma colheita frustrada e de um ambiente de investimentos ainda incerto.

Depois de anos de euforia que terminou com o auge da crise financeira em 2008, a indústria está adotando agora uma postura mais cautelosa quando fala de projeções para a produção de açúcar e etanol ao longo dos próximos anos. As previsões de demanda, porém, continuam brilhantes.

“Nós estamos revendo nossas metas de produção, e se os retornos não melhorarem, a expansão da produção será lenta”, disse André Rocha, diretor da associação da indústria de cana do Estado de Goiás.

Rocha falou no intervalo de conferência da Datagro durante a Sugar Week do Brasil, que reúne centenas de traders, produtores e compradores de todo o mundo.

Goiás é o terceiro maior produtor de cana no centro-sul, região que responde por cerca de 90 por cento da produção de açúcar e etanol do Brasil. O sentimento é similar na região.

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