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Indicação deve criar mal­estar entre funcionários da petrolífera

Qualquer que seja o destino de Alan Kardec, um interlocutor do PMDB avalia que a nomeação do executivo para a diretoria de Biocombustíveis deverá, por si só, criar um mal-estar no primeiro escalão da estatal. Essa mesma fonte lembra que, em 2006, quando ocupava o posto de gerente executivo de Refino da Diretoria de Abastecimento, o executivo protagonizou um desentendimento com Paulo Roberto Costa. Segundo fontes internas da companhia, Costa o teria demitido por avaliar que Kardec teria articulado sua própria indicação para a diretoria de Abastecimento, quando o executivo ainda convalecia de uma doença.

A pedido dos próprios petistas, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, decidiu manter Kardec na companhia, ao acomodá-lo na presidência da estatal, como uma espécie de assessor pessoal. Mesmo que não venha ocupar o cargo de Costa, que tem apoio do PMDB, Kardec terá que conviver pelos próximos anos com o desafeto.

Em termos técnicos, caberá a Kardec dar seguimento aos investimentos da empresa em projetos de etanol e biodiesel. Atualmente sob o comando de Costa, tais projetos envolvem não só a construção de usinas de etanol para exportação, em parceria com a iniciativa privada, como também a implementação do primeiro alcoolduto do mundo, em parceria com a Camargo Correia e a trading japonesa Mitsui. Também ficarão sob a responsabilidade de Alan Kardec os investimentos na cadeia do biocombustível.

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