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Índia estuda reduzir importação de açúcar

As usinas de açúcar no Estado de Maharashtra, o maior produtor da Índia, poderão importar menos açúcar demerara do que o previsto no mês passado, uma vez que o governo ainda não decidiu se vai permitir a importação isenta de tarifas alfandegárias dessa commodity para a venda interna.

As usinas podem não comprar mais de 500.000 toneladas métricas no ano até 30 de setembro, metade do 1 milhão de toneladas estimado em dezembro, disse ontem Prakash Naiknavare, diretor executivo da Federação das Usinas de Açúcar Cooperadas do Estado de Maharashtra. A compra é a primeira da Índia em três anos. “Talvez não precisemos de tanto açúcar demerara, uma vez que está terminando o tempo para o processamento”, disse.

“Queríamos para cobrir a defasagem de uma safra menor de açúcar.” Se se confirmar essa previsão, o menor volume de compras pela Índia, o maior consumidor do mundo, pode levar à baixa nos preços do açúcar demerara, que foi o segundo produto de melhor desempenho, depois do cacau, no Índice Reuters/Jefferies CRB no ano passado. A redução nas importações pode minar os esforços do governo indiano de evitar uma alta nos preços locais antes das eleições, marcadas para maio.

As usinas de Maharashtra normalmente começam a moagem da cana em 1º de novembro e o fazem por quatro meses, disse Naiknavare. As usinas pediram permissão do governo para importar açúcar demerara com isenção de taxas aduaneiras e esperavam uma decisão até o fim de dezembro.

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