Mercado

Índia deve adiar exportações de açúcar

As usinas de açúcar da Índia devem adiar suas exportações devido ao fato de os preços mundiais da commodity terem recuado desde que o país relaxou a

proibição às vendas externas do produto, há três semanas, segundo informações das agências internacionais.

Os preços do açúcar branco recuaram 4% em Londres após a Índia ter relaxado a proibição às exportações, no último dia 18 de dezembro. Os preços da commodity poderão recuar ainda mais após o governo do país suspender totalmente a proibição, o que ocorrerá até o final deste mês, tornando a

exportação desestimulante, disseram autoridades do setor.

Os preços do açúcar refinado, que recuaram para sua maior baixa dos últimos 12 meses em Londres no último dia 4 de janeiro, despencaram 32% a partir do pico alcançado em maio passado, de US$ 497 a tonelada, devido a estimativas

referentes ao aumento da oferta mundial.

A produção de açúcar da Índia poderá alcançar o recorde de alta de 24 milhões de toneladas no período de 12 meses que se encerrará em setembro deste ano, segundo informações do ministro da Agricultura do país, Sharad Pawar, no último dia 5 de janeiro às agências de notícias. Esse volume é 6% maior que os 22,7 milhões de toneladas estimados pelo ministério em novembro passado.

A Índia suspendeu suas exportações de açúcar em 4 de julho do ano passado para elevar seus estoques e conter a inflação. Em 18 de dezembro passado, apenas as usinas que importaram açúcar demerara livre de impostos em 2005, sob a chamada licença antecipada, destinada a aliviar a escassez do produto,

foram autorizadas a exportar uma quantidade equivalente à importada. A proibição às exportações poderá ser suspensa por completo dentro de três semanas, disse Pawar em 5 de janeiro passado.

A Índia estudará um projeto para fornecer subsídios às usinas de açúcar com a intenção de torná-las competitivas no mercado mundial, disse Pawar no último dia 5 de janeiro.

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