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Importações devem bater novo recorde este mês

O ritmo de crescimento das importações brasileiras ganhou novo fôlego e promete bater novo recorde este mês. Segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as compras de mercadorias no exterior somaram US$ 1,601 bilhão na terceira semana de abril, com média diária de US$ 400,3 milhões, o segundo maior valor semanal do ano, perdendo apenas para a segunda semana de abril (US$ 408,3 milhões).

No acumulado do mês, as importações somam US$ 4,771 bilhões. A média diária, até a semana passada, estava em US$ 367 milhões. Mantido esse ritmo até o fim do mês, abril fechará com recorde de importações na média diária. A maior marca alcançada até agora é a de novembro de 2005, quando fechou em US$ 335,1 milhões.

Em comparação com a média de abril de 2005, o crescimento já é de 37,7%.

As exportações também seguem em ritmo crescente mas com muito menos intensidade do que as importações. Na terceira semana de abril, as vendas externas somaram US$ 2,213 bilhões, com média diária de US$ 553,3 milhões. No acumulado do mês, as exportações totalizam US$ 7,077 bilhões com média diária de US$ 544,4 milhões, um aumento de 18,3% em relação ao ano anterior. O saldo comercial na terceira semana de abril foi de US$ 612 milhões, acumulando US$ 2,306 bilhões no mês.

As informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento mostram que, na comparação com abril de 2005, aumentaram as importações, principalmente, de combustíveis e lubrificantes, automóveis, equipamentos elétricos e eletrônicos, siderúrgicos, equipamentos mecânicos, instrumentos de ótica e precisão e adubos e fertilizantes.

Já o crescimento das exportações brasileiras em abril está sendo puxado pelos embarques nas três categorias de produtos. As exportações de manufaturados subiram 19,9%, por causa de gasolina, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos, tratores, motores para veículos, autopeças e veículos de carga.

Os embarques de produtos básicos aumentaram 14%, principalmente, algodão em bruto, fumo em folhas, petróleo em bruto, soja em grão, minérios de ferro e carne bovina. Os semimanufaturados subiram 13,5%, puxados pelas vendas de ligas de alumínio, alumínio em bruto, couros e peles, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto e celulose.

No acumulado do ano, o ritmo de crescimento das importações, se comparado com igual período de 2005, continua maior que o das exportações. As importações somam 24,813 bilhões, 30,6% a mais que no mesmo período de 2005. As vendas externas totalizam US$ 36,465 bilhões, um crescimento de 23,2%. O superávit acumulado no ano é de US$ 11,652 bilhões, ante US$ 10, 594 bilhões no mesmo período de 2005.

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