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Importação de petróleo dos EUA deve cair pela metade até 2020

A crescente produção de petróleo e gás e a eficiência energética cada vez melhor nos Estados Unidos podem reduzir as importações de petróleo do país pela metade até o final de 2020 ante níveis vistos há dois anos, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quarta-feira.

A agência sediada em Paris já havia dito no início deste mês que os EUA devem superar a Rússia como o maior produtor mundial de petróleo em 2014, graças ao boom do óleo de xisto.

A AIE ainda acrescentou que o desenvolvimento de uma economia energética a partir de investimentos em eficiência devem reduzir a dependência do maior consumidor mundial de petróleo por importações. Anteriormente no mês, o governo dos EUA disse que o país cedeu o primeiro lugar do ranking mundial de importação de petróleo à China.

No relatório divulgado na terça-feira durante o Congresso Mundial de Energia, na Coreia do Sul, a AIE disse que os Estados Unidos têm tomado medidas para se tornar um dos membros mais eficientes da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) em termos energéticos até 2020.

A eficiência dos mercados globais de energia em todo o mundo elevou os investimentos para até 300 bilhões de dólares em 2011, nível compatível com os investimentos globais em energia renovável ou geração de energia por meio de combustíveis fósseis, salientou a AIE no relatório.

Em 2010, as economias da AIE evitaram gastar 1,5 bilhão de toneladas de óleo equivalente graças a melhorias na eficiência desde 1974.

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