Mercado

Importação de etanol gera prejuízos para a atividade

De janeiro a abril, houve a importação de 250 mil metros cúbicos de etanol
De janeiro a abril, houve a importação de 250 mil metros cúbicos de etanol

Renato Anselmi, de Campinas, SP

De janeiro a abril, houve a importação de 250 mil metros cúbicos de etanol
De janeiro a abril, houve a importação de 250 mil metros cúbicos de etanol

Não é somente o clima que tem criado dificuldades para o setor sucroenergético nordestino. A questão econômica está interferindo bastante na atividade. A importação de etanol de milho prejudicou as usinas e os produtores de cana – avalia Alexandre Lima, que preside a AFCP – Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco.

De janeiro a abril, houve a importação de 250 mil metros cúbicos de etanol. “Essa medida pressiona o preço para baixo. Como o mercado já é cartelizado, com 80% das vendas nas mãos de duas distribuidoras, a importação aumenta ainda mais as dificuldades”, diz.

O presidente da AFCP faz coro aos representantes do setor: “Falta uma política pública de curto, médio e longo prazo”. Ele também defende a necessidade de aumento da mistura. “O Brasil diz sempre que o setor não tem intervenção. Mas, tem intervenção ao contrário. Enquanto outros países fazem intervenção para proteger o setor produtivo deles, aqui é ao contrário”, compara.

Alexandre Lima critica a maneira como está sendo suprida a demanda de combustível no país. “A Petrobras importa gasolina mais cara, vende o combustível fóssil mais barato do que importou, dá um rombo no seu caixa e cria essa crise sem precedentes no setor sucroenergético, que é a maior da história”, salienta.

A matéria completa você acompanha na edição 246 do JornalCana.

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