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Ibama e Sindaçúcar contestam Chesf

O superintendente do Ibama em Pernambuco, João Arnaldo Novaes, e o presidente do Sindaçucar, Renato Cunha, contestam afirmações do presidente da Celpe, José Humberto de Castro, e do presidente em exercício da Chesf, Mozart Arnoud, de que o aumento do número de interrupções nos fornecimento de energia às indústrias de Suape se deve, essencialmente, às queimadas sob as linhas de transmissão, uma vez que os produtores não mais poderiam ser orientadas pela Chesf por força de legislação do Ibama que impediria a estatal de geração de atuar nas áreas plantadas sob suas linhas.

Novaes, do Ibama, disse estranhar a afirmação do presidente da Chesf, pois a legislação que existe é estadual e ela foi sugerida pela própria Chesf. De fato, é proibido, sob as linhas da Chesf (que são de servidão), se fazer colheita com queimadas e em se constatando isso o Ibama pode processar o produtor rural. Mas a Ches f não está proibida de orientar as queimadas em áreas adjacentes, desde que elas não se propaguem para a cana-de-açúcar plantada sob as linhas.

O presidente do Sindaçúcar foi mais longe. Ele disse que, por iniciativa da sua entidade, a Chesf foi convidada e o próprio Mozart Arnoud participou de seminário para orientar os produtores em 2008. Além disso, a colheita terminou em março e pelo que dizem as indústrias de Suape as interrupções continuam. Apesar das críticas, os dois afirmam que estão dispostos a colaborar. O superintendente do Ibama revelou que, inclusive, o órgão já informou isso à Chesf.

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