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História: Fundador da Santal projetou densímetro das bombas de combustível

Na época do Proalcool o engenheiro mecânico, Luiz Antônio Ribeiro Pinto, um dos fundadores e atual presidente do Conselho de Administração da Santal, percebeu que o consumidor enfrentava dificuldades com a qualidade do etanol, principalmente devido a mistura de água no produto. “Existia um grande problema: como garantir ao consumidor que estava colocando um etanol de qualidade? A mistura precisava ser medida por densímetria e considerar as variáveis da temperatura”, diz.

Logo no começo do Programa do Álcool as bombas tinham um tubo de ensaio, um densímetro, termômetro e uma tabela. Mas o consumidor precisava medir a densidade, a temperatura, e depois entrar na tabela para obter a qualidade do etanol da bomba. “Complicado, ninguém fazia. Faltava algo simples, barato que pudesse medir a densidade do etanol. Então inventei um densímetro com correção automática da temperatura, fácil de ler, e dei a uma empresa especializada sua produção. Se aparecer a coluna vermelha do termômetro acima da superfície do liquido, o etanol está fora de especificação”, afirma.

O Densímetro Termo Compensado Santal foi lançado em 1981 e projetado por Luiz em seis meses. A Shell adotou-o em primeiro lugar e nos primeiros seis meses teve exclusividade em sua rede. Em seguida, o engenheiro patenteou e ofereceu a patente para que fosse utilizada em todas as bombas de abastecimento. “Na época, a Petrobras adotou um outro sistema, mas desistiu por causa da falta de precisão, hoje ele é padronizado no país todo e é obrigatório”, lembra com satisfação.

Confira matéria completa na edição 199 do JornalCana.

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