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Guarani investe em programa de segurança

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Segurança no trabalho tem sido um assunto muito discutido em 2013. Nas usinas, devido aos produtos que são manipulados, as precauções precisam ser ainda maiores. Para o diretor executivo do GSO – Grupo de Segurança Ocupacional da Agroindustria, João Augusto Ribeiro de Souza, ações precisam ser tomadas para que o colaborador trabalhe em segurança. “Não podemos confiar na sorte. As determinações legais foram criadas para serem cumpridas e não burladas. A transgressão pode sair muito caro”.

Importante empresa no setor, a Guarani conta com sete usinas localizadas no estado de São Paulo, além de uma unidade produtora em Moçambique, na África.

Ao todo, o grupo possui capacidade para moer 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Toda essa estrutura requer um grande investimento em segurança, que conta com Fabiano Lima Souto, gestor de segurança do trabalho da empresa. “O setor sucroenergético possui uma complexidade de riscos nos seus processos que merece atenção, tanto no âmbito de suas adequações estruturais quanto na capacitação de seus funcionários”.

Contudo, o especialista explica que inovações tecnológicas devem ganhar força com o passar do tempo, já que as diversas mudanças da lei geram problemas internamente. “As frequentes revisões das NRs, que passam a exigir com mais eficiência a segurança dos processos operacionais, estão fazendo com que as empresas do setor sucroenergético desenvolvam tecnologias e programas de segurança que garantam a saúde e o bem estar do trabalhador, como forma de evidenciar a sustentabilidade do setor”.

Em 2010, a Guarani implantou um sistema de gestão de segurança, que culminou na redução de 60% nos índices de acidentes de trabalho, além do  Prêmio BestBIO 2013, na categoria “Empresa do Ano– Responsabilidade Empresarial “. “O sistema é auditado periodicamente para verificar a eficiência das análises de risco e das permissões de trabalho, o que garante o foco dos funcionários na prevenção de acidentes de trabalho, exigindo o cumprimento dos procedimentos operacionais da empresa. A empresa elaborou uma matriz de treinamentos, que obriga a reciclagem frequente e garante maior eficiência na utilização das ferramentas do sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional”, diz o gestor.

Além de toda parte tecnológica, é preciso pensar também em ações diretas com os colaboradores. Para isso, Souto conta que foi criado o “Programa Risco Zero”, que incentiva os funcionários a identificar condições e atos inseguros em suas atividades e sugerir medidas de controle para cada situação de risco. “Por cada ato inseguro identificado, os colaboradores acumulam pontos e no final de um trimestre, são premiados os quatro primeiros”.

Com a adoção a ação, a Unidade Severínia reduziu em 85% os acidentes de trabalho com afastamento em relação à safra anterior. Em outubro de 2012, a unidade Tanabi também iniciou o projeto. “Nossa meta é que neste ano todas as unidades contem com o programa para que possamos reduzir os riscos e índice de acidentes, além de disseminar a cultura de segurança para todos os colaboradores”, finaliza Souto.

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