O Grupo Virgolino de Oliveira (GVO), da família Ruete de Oliveira, passou a integrar a lista de empresas do setor sucroenergético em recuperação judicial. O pedido de RJ foi aceito pelo juiz Felipe Ferreira Pimenta, da comarca da 1ª Vara de Santa Adélia Quatro – SP, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Com mais de R$ 2,5 bilhões em dívidas, conforme informado em seu pedido, o grupo possui quatro unidades sucroenergéticas no interior de São Paulo (Catanduva; Itapira; José Bonifácio e Monções) além de outras empresas.
A justiça concedeu a consolidação substancial das dívidas de todas essas empresas, além dos produtores rurais e membros da família, Carmen Aparecida Ruete de Oliveira, Carmen Ruete de Oliveira e Virgolino de Oliveira Filho.
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O grupo alegou que possui ativos decorrentes de ações de preço, referente à época do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), movidas pela Cooperativa de Produtores de Cana do Estado de São Paulo e que já transferiu R$ 78,6 milhões desse montante para a Justiça do Trabalho do Foro de Catanduva -SP.
A empresa informou ainda que tem mais R$ 22 mil em precatórios a receber e que também seriam transferidos para atender à demanda de credores trabalhistas. Diante dos fatos, o juiz determinou que os valores devem ser transferidos para o juízo da recuperação judicial.
O juiz determinou ainda que a companhia apresente o Plano de Recuperação Judicial e laudo de viabilidade econômica no prazo improrrogável de 60 dias, sob pena de convolação da Recuperação Judicial em Falência. Para administrador judicial da RJ da GVO foi escolhido pela justiça a R4C Administração Judicial LTDA, de Campinas – SP.