Profissões que antes eram prioritariamente exercidas por homens, hoje, já recebem mulheres. O setor sucroenergético é exemplo disso. No Grupo Unialco, com usinas em Guararapes/SP (Unialco) e Aparecida do Taboado/MS (Alcoolvale), as mulheres começaram a fazer parte do quadro de funcionários.
Na área de colheita mecanizada, por exemplo, na Usina Unialco, pelo menos três mulheres revezam com os homens na operação de equipamentos de colheita que custam mais de 1 milhão de reais cada.
Carina Maria Teixeira, Luciana Aparecida Cardoso e Simone Ramos, operadoras de colhedeiras, foram treinadas e capacitadas para a lida no campo, e hoje já atuam de forma dinâmica. “Sem receber tratamento diferenciado por serem mulheres, realizam trabalhos da mesma forma que os homens, com igualdade e respeito mútuo”, destaca Anne Caroline Picolini, do departamento de recursos humanos da usina.
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Para Simone, não houve problema com a chegada das operadoras. “O tratamento é o mesmo entre eles e percebe-se que os operadores estão tendo mais cuidado com o que vão falar, devido à presença das mulheres”.
As operadoras participaram de cursos e treinamentos ministrados na usina, como o de motivação de equipes, em parceria com o Senar e de operadores mantenedores e manutenção preventiva das colhedoras.
