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Grupo Maggi quer entrar nos mercados de etanol e biodiesel

O Grupo Maggi está semeando dois projetos estratégicos. O conglomerado agroindustrial prepara-se para entrar no mercado sucroalcooleiro e na produção de biodiesel. Com relação ao etanol, está prevista a construção de duas usinas no Mato Grosso, estado governado pelo controlador da empresa, Blairo Maggi.

O grupo também vem fazendo estudos para o cultivo de cana-de-açúcar na Região Amazônica, onde já atua na plantação de soja.

Por sua vez, a entrada no biodiesel será conduzida pela subsidiária Maggi Energia. O objetivo é não apenas produzir o combustível a partir da soja como construir geradoras próprias à base de biodiesel. A Maggi Energia tem concentrado seus investimentos em fontes renováveis. Vai desembolsar cerca de US$ 200 milhões para instalar quatro PCHs no Mato Grosso.

O assunto vem sendo tratado com total discrição pelo Grupo Maggi, sobretudo no que diz respeito ao etanol. Produzir cana-deaçúcar na Amazônia é uma decisão delicada, principalmente para uma empresa controlada por um governador de estado.

Existe a possibilidade de o IFC, leia-se Banco Mundial, financiar o ingresso do Grupo Maggi nos mercados de etanol e de biodiesel. Nos últimos cinco anos, a instituição concedeu cerca de US$ 60 milhões para dois projetos industriais da companhia.

O grupo vai também ampliar seus investimentos em logística para dar suporte à distribuição do etanol e do biodiesel. A Hermasa Navegação, braço do Maggi em cabotagem, deverá receber um novo aporte para a compra de embarcações.

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