A FPT Industrial, do Grupo Iveco, fez parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal do Pará (UFPA) e a MAHLE Metal Leve S.A, para o desenvolvimento dos motores da Série F1 para utilizar combustíveis mais limpos com um maior potencial de produção no Brasil.
De acordo com a empresa, nos próximos 36 meses, um motor FPT F1C Bi-Fuel cedido pela marca será testado pelas instituições utilizando etanol ou biometano, separadamente, além de hidrogênio verde (H2), para operação em modo Dual-Fuel, bem como comparações em aplicações de veículos híbridos, resultando em uma base sólida de inovação.
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O projeto visa atender a realidade do transportador brasileiro, com um motor bi-fuel de alta eficiência que pode ser futuramente utilizado por modelos comerciais leves. A metodologia do projeto consiste no desenvolvimento de modelos matemáticos que serão usados para prever e caracterizar o comportamento da operação do FPT F1C com etanol e biometano, auxiliando na definição de componentes e hardware.
As análises computacionais ajudarão a atingir a melhor homogeneidade da mistura ar-combustível. Atividades de calibração estacionárias também serão feitas buscando maior eficiência de transformação de combustível. Em seguida, o motor será testado no centro tecnológico da MAHLE em Jundiaí -SP.
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Segundo Alexandre Xavier, diretor de engenharia da FPT Industrial, com etanol, biometano e hidrogênio verde, será possível explorar todo o potencial de matriz energética do Grupo Iveco para zerar as emissões de carbono até 2040.
Para a UNIFEI, que em breve inaugura o centro de produção de Hidrogênio Verde em sua sede em Itajubá – MG, a nova parceria fechada com a FPT representa uma singularidade, como parte da pesquisa e desenvolvimento do Programa Rota 2030.
Na avaliação do professor Dr. Christian Coronado, um dos coordenadores do projeto, o motor atenderá uma demanda do transporte brasileiro, considerando o uso do etanol e biometano, representando o equilíbrio ideal sob aspectos econômico, técnico, logístico e ambiental.
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Os recursos do projeto são Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), responsável por coordenar a Linha V (Biocombustíveis, Segurança Veicular e Propulsão Alternativa a Combustão) do Programa Rota 2030.