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Grupo de usinas de cana São Martinho encerra joint venture com a Amyris

Grupo de usinas de cana São Martinho encerra joint venture com a Amyris

O grupo sucroenergético São Martinho, controlador de quatro usinas de cana-de-açúcar, sendo três no interior paulista e uma no estado de Goiás, junto com a Petrobras Biocombustível (PBio), acaba de oficializar o encerramento de joint venture com a Amyris Brasil, pertencente a empresa de origem americana.

Segundo o diretor de relações com investidores da São Martinho, Felipe Vicchiato, a companhia vendeu a totalidade de sua participação acionária na empresa SMA Indústria Química S/A para a Amyris Brasil Ltda.

O valor envolvido na venda é de R$ 50 mil.são

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A venda de ações, conforme o executivo da São Martinho, encerra a joint venture criada pela companhia sucroenergética com as empresas Amyris Inc e sua subsidiária brasileira Amyris Brasil Ltda.

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Conselheiros dão sinal verde

Em reunião realizada em 02/02/2016, os integrantes do Conselho de Administração do Grupo São Martinho S.A ratificaram a incorporação das ações da SMA Indústria Química S/A pela Amyris Brasil Ltda.

A reunião dos conselheiros foi presidida por João Guilherme Sabino Ometto.

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amSaiba mais sobre a joint que não deu certo

Em maio de 2010, o Grupo São Martinho divulgou, oficialmente: 

1 – a assinatura do acordo definitivo com a empresa norteamericana Amyris Biotechnologies e sua subsidiária brasileira Amyris Brasil, para produção de especialidades químicas a partir do caldo da cana-de-açúcar

2 – que os dois grupos vão formar uma joint venture, controlada em igual proporção por ambas as partes, e investir na construção de uma planta química localizada junto à Usina São Martinho, em Pradópolis (SP)

3 – a nova unidade utilizará a tecnologia da Amyris — que se baseia na modificação de leveduras, capazes de converter a sacarose – para produzir farneseno a partir do caldo da cana

4 – que em relação ao acordo preliminar, anunciado em dezembro de 2009, a principal modificação é que a São Martinho permanecerá como controladora integral da Usina Boa Vista – antes, havia a intenção de vender 40% da unidade à Amyris

5 – que outra alteração importante é que a nova planta que produzirá especialidades químicas será erguida junto à Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), e não mais junto à Boa Vista, em Quirinópolis (GO).

6 – que o início da construção da nova planta, cuja capacidade de processamento inicial é equivalente a 1 milhão de toneladas de cana de açúcar por safra, está condicionado, entre outros, à aprovação do projeto de engenharia e à obtenção de licenças ambientais, até dezembro deste ano.

7 – que entre os produtos que poderão ser gerados com a parceria estão químicos renováveis para uma variedade de bens de consumo e aplicações industriais que hoje dependem de componentes petroquímicos, entre eles lubrificantes, polímeros, sulfactantes, preservantes e cosméticos. Também será possível a produção de diesel renovável e combustível para aviação, cuja performance é igual ou superior à de biocombustíveis existentes e dos combustíveis à base de petróleo.

8 – que o Grupo São Martinho fornecerá xarope de cana-de-açúcar para a joint venture e a comercialização da produção da joint venture será feita pelo Grupo Amyris.