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Grupo Cosan unifica ambientes de TI

Um dos principais conglomerados do ramo sucroalcooleiro do mundo, com capacidade para moer 31 milhões de toneladas por ano de cana em suas 13 unidades, o Grupo Cosan promoveu grandes mudanças na estrutura de TI ao centralizar a sua base de dados, o que lhe proporcionou ganho de eficiência na gestão agrícola e uma significativa redução do custo de propriedade (TCO).

A remodelação teve início com a decisão de centralizar a sua base de dados, antes distribuída nas 13 unidades. “Houve uma padronização dos processos”, conta Eduardo Tararam, gerente de TI do Grupo Cosan, ao comentar sobre os resultados auferidos com a decisão de reorganizar o ambiente de TI. Mais do que a substituição de equipamentos e de software, entretanto, ele destaca que o grande impacto causado por esse projeto foi na forma de se trabalhar. “Antes tínhamos analistas de sistemas. Hoje, contamos com analistas de negócios, ou seja, profissionais que entendem o negócio com o qual trabalhamos”, justifica.

Eduardo Tararam explica que cada uma das unidades do grupo tinha o seu próprio servidor de banco de dados instalado. Aos poucos começou o processo de centralização e, conseqüentemente, de unificação dos dados, primeiro em quatro servidores e, posteriormente, em apenas dois, que estão instalados no centro de processamento de dados em Piracicaba (SP), sede do Grupo. “A comunicação entre as plantas ficou mais ativa”, revela.

Com a centralização do ambiente, o Grupo Cosan passou a contar com apenas um ponto de administração, eliminando a redundância de dados e reduzindo os custos com manutenção e licenças. “Em vez de fazer atualizações de software e de hardware, backup e suporte em cada uma das 13 unidades, fazemos tudo isso em apenas um único ponto de administração. Assim, conseguimos reduzir bastante o custo total de propriedade”, afirma.

Outra vantagem resultante da centralização do ambiente de TI é que os dois servidores que suportam todo o processamento de dados gerados pelo Grupo estão configurados em cluster. Os equipamentos são redundantes, de forma que se um falhar o outro entra em operação imediatamente, o que não ocorria antes. Hoje, o ambiente de TI do Grupo Cosan está configurado em uma rede com 1.800 estações que rodam Windows e quatro servidores Unix. Um link dedicado da Embratel possibilita a comunicação entre as unidades e o centro de processamento.

Já a plataforma PIMS C/S foi instalada para automatizar a gestão agrícola das 13 unidades do Grupo Cosan. Segundo Eduardo Tararam, roda integrado a outros dois sistemas: um de gestão administrativa e outro de gestão industrial. “Quando o ambiente ainda era descentralizado, possuía mecanismos de replicação para tratar as informações sobre o processo agrícola geradas em cada uma das unidades. Agora está totalmente integrado à nova configuração do ambiente de TI”, pondera. Em apenas seis meses todos os seus módulos básicos estavam em produção, um esforço que envolveu uma equipe de 10 profissionais da Próxima e outros 20 do Grupo Cosan. “O Grupo Cosan é nosso cliente com o maior número de solicitações de melhorias nos módulos existentes e, também, na criação de aplicativos”, revela Gilberto Girardi, presidente da Próxima.

Além da uniformidade da informação – já que eliminou redundância de dados – e da utilização de linguagem única, o presidente da Próxima destaca, também, o fato de o PIMS C/S ter reduzido o tempo de processamento das informações, principalmente no que diz respeito à recepção de matéria-prima.

Sobre Grupo Cosan: Treze usinas de açúcar e álcool no Estado de São Paulo, duas refinarias de açúcar e um terminal portuário em Santos formam o Grupo Cosan, um dos maiores conglomerados do setor sucro-alcooleiro do mundo, que vem crescendo à taxa de 24% ao ano nos últimos cinco anos. Possui 240 mil hectares de área própria para plantio. Com capacidade para moer 31 milhões de toneladas de cana por ano, o grupo produz 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1 bilhão de litros de álcool.

Sobre a Próxima: Com a missão de prover soluções de gestão de negócios na agroindústria, a Próxima se diferencia com a mais ampla linha de software integrado para o segmento. Sua família de produtos é resultado da fusão dos sistemas da “SRI”, provedora do PIMS, uma plataforma de gestão, líder no setor sucroalcooleiro; e da “MSI”, empresa formada por profissionais egressos da Copersucar, que atua no fornecimento de aplicativos de gerenciamento industrial.

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