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Greve dos caminhoneiros confirmada para segunda-feira (1ª)

Mobilização nacional defende o impeachment do presidente Jair Bolsonaro

O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirmou a paralisação dos motoristas nesta segunda-feira (1º), caso os pedidos da categoria não sejam atendidos, entre eles, os profissionais querem aposentadoria especial, um piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).

Os caminhoneiros reclamam também dos reajustes no preço do combustível, que vêm tornando o trabalho impossível para a categoria. A CNTRC diz ter 40 mil afiliados em 22 estados brasileiros.

A greve foi confirmada mesmo após apelo do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que reduziria o PIS/Cofins que incide sobre o diesel.

Em nota, o Ministério da Infraestrutura afirmou que “não há uma única entidade de classe representativa para falar em nome do setor”, e que “que qualquer declaração feita em relação à categoria corresponde apenas à posição isolada de seus dirigentes”.

Outras entidades também confirmaram a participação na paralização, como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus 13 sindicatos afiliados, que programaram uma série de ações em todo o país para a segunda-feira, em apoio à paralisação nacional dos caminhoneiros.

Na agenda de mobilização dos trabalhadores, além do protesto contra os recentes aumentos no preço da gasolina e do diesel implementado pela Petrobrás em janeiro, o enfrentamento da crise sanitária (ampliação dos recursos para o SUS e defesa das medidas de distanciamento social) e o enfrentamento da crise econômica (retomada do auxílio emergencial, defesa do Programa de Proteção ao Emprego; luta contra o teto dos gastos e a reforma administrativa).

Além disso, a mobilização nacional – que é organizada pela Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), FUP, Centrais Sindicais e Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – defende também o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Os sindicatos afiliados à FUP programaram doações para famílias em vulnerabilidade social de botijões de gás, cestas básicas, marmitas e máscaras. “Essas ações de doação dos botijões são uma forma de apoiar as famílias mais vulneráveis neste momento difícil, em que o governo promove um aumento de preço descabido, e chamar a atenção para esse problema”, disse Tadeu Porto, diretor de Comunicação da FUP. “Além disso, combustível será vendido a preço justo”, afirmou.

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