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GraalBio planeja novas unidades de etanol 2G

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Alternativa. Essa é a palavra que pode fazer com que uma nova tecnologia tome conta do mercado e coloque o Brasil em um seleto grupo mundial. O etanol celulósico, também conhecido como de 2ª geração, tende a ser o caminho para o tão desejado incremento na produção doméstica do combustível renovável.

A GraalBio tem se destacado nessa área. A empresa é responsável pela construção da primeira unidade industrial de etanol celulósico do Brasil, e a sexta no mundo em larga escala.

“O etanol 2G surge como parte da solução. Acreditamos que a tecnologia já é economicamente viável em escala industrial, ainda que haja riscos inerentes em todo projeto pioneiro”, diz Alan Hiltner, vice-presidente da empresa.

E mais investimentos devem aparecer. Durante evento realizado na cidade de São Paulo, o executivo afirmou que o objetivo da GraalBio é atingir a capacidade de produção de um bilhão de litros por ano do novo etanol até 2020. Para isso, a empresa planeja lançar duas novas usinas por ano. “Com as parcerias que fizemos, reduzimos em 20% o custo na comparação com o etanol de primeira geração”, explicou.

O dinheiro que tem sido investido é fruto de uma negociação onde ficou acertada a venda de 15% da empresa para o BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em troca de aporte de R$ 600 milhões. Outro aporte em posse da GraalBio é o financiamento de R$ 350 milhões pelo banco, por meio do Programa de Apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss).

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