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Governo quer menos carros particulares a gás

O Ministério de Minas e Energia divulgou ontem nota informando não adotará políticas que levem à expansão indiscriminada da frota de veículos movidos a gás natural. O uso do gás natural como combustível automotivo será estimulado para frotas de transporte coletivo urbano nas regiões metropolitanas de grande densidade populacional, com o objetivo de reduzir a emissão de gás carbônico (CO2) nessas áreas, diz a nota.

O ministério informa que ainda este ano enviará ao Congresso uma proposta de marco regulatório sobre o gás natural, que ainda está sob análise interna. No marco regulatório, o governo, segundo a nota, procura assegurar o uso mais eficiente do gás natural, priorizando seu uso pela indústria.

O ministério cita experiências internacionais que mostram que essa utilização tem efeito positivo na economia, contribuindo para elevar o Produto Interno Bruto (PIB). Também é prioridade do Ministério de Minas e Energia assegurar o uso do gás natural para a geração de energia elétrica, de forma complementar à hidreletricidade. A nota aponta que, para os veículos não destinados ao transporte público, a prioridade é estimular o uso do etanol e do biodiesel, que emitem menos gás carbônico do que os derivados de petróleo. O Brasil é o maior produtor de etanol no mundo e se prepara para assumir a mesma posição em relação ao biodiesel. A nota diz ainda que não se cogita criar restrições de abastecimento para os veículos que já consomem o gás natural, como combustível, que já são cerca de 1 milhão.

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