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Governo Federal inicia semana de privatizações com leilão de 22 aeroportos

Ainda serão leiloados cinco terminais portuários e uma ferrovia

Aeroporto de Goiânia foi um dos privatizados

O consórcio Vinci Airports e a Companhia de Participações em Concessões venceram nesta quarta-feira (7) os leilões da sexta rodada de concessões de aeroportos, promovida pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Foram ofertados na B3, 22 terminais agrupados em três blocos, Central, Norte e Sul. Com isso, ficaram garantidos os investimentos de R$ 6,1 bilhões previstos, sendo R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhões no Norte. A arrecadação total em outorgas chegou a R$ 3,3 bilhões.

“Começamos a nossa Infra Week com o pé direito e isso tem que ser celebrado. As vitórias têm de ser celebradas. Temos um desafio importante pela frente. Vamos superar a pandemia e temos o desafio da geração de emprego. O emprego vai vir pela mão do investimento privado, não há outra alternativa porque temos que seguir a nossa trajetória de responsabilidade fiscal, nosso compromisso com a solvência”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no fim do leilão.

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O bloco Norte, que inclui os aeroportos de Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR) foi arrematado pelo consórcio Vinci Airports com a proposta de R$ 420 milhões, um ágio de 777,41% em relação ao lance mínimo que era de R$ 47,86 milhões.

Já os blocos Central, formado por Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís (MA), Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE) e Sul, com Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Bacacheri em Curitiba (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS) ficaram com Companhia de Participações em Concessões que ofereceu R$ 754 milhões para o bloco Central e R$ 2,1 bilhões o Sul. Os ágios em relação aos lances mínimos (R$ 8,14 milhões no primeiro e R$ 130,20 milhões no segundo) ficaram em 9.156,01% e 1.534,36%, respectivamente.

Os 22 aeroportos serão concedidos à iniciativa privada por um período de 30 anos. Em condições normais de demanda, os três blocos de aeroportos – liderados por Curitiba/PR, Goiânia/GO e Manaus/AM – processam, juntos, cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a 24 milhões de viajantes por ano (dados de 2019).

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Amanhã (8), será leiloada uma ferrovia

Esta foi a segunda rodada de aeroportos realizada em blocos. Em 2019, durante a 5ª rodada, foram leiloados 12 aeroportos do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

O ministro da Infraestrutura havia ressaltado que o programa de concessões brasileiro é uma grande oportunidade para os investidores. Além dos aeroportos, nesta semana ainda serão realizados o leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, na quinta-feira (8), e o arrendamento de 5 terminais portuários, na sexta (9).

 

 

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