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Governo Federal é pessimista em relação ao mercado de combustíveis

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A queda do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) fez com que as vendas de automóveis aumentassem em todo o país, o que consequentemente, eleva o número de veículos pelas ruas. Com isso, a demanda por combustíveis também sobe, sendo que somente a procura pela gasolina, registrou aumento de cerca de 40% nos últimos três anos.

Com isso, segundo previsão feita pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério das Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, o Governo Federal cogita a importação de quase R$ 60 bilhões do combustível em dez anos.

No cenário apontado por Almeida, considerando que não haja ampliação da capacidade de produção de gasolina e o aumento da demanda de todos os combustíveis no país tenha uma média de crescimento de 4,5% ao ano, serão necessários cerca de 1 bilhão de litros de gasolina equivalente por mês, em 2020. Uma das alternativas, a importação de combustível, consumiria R$ 58 bilhões entre 2015 e 2020.

“O que a gente tem de fazer nesse cenário? Trabalhar para que ele não aconteça. A gente tem de aumentar a produção de etanol e gasolina no país. É tomar a decisão do que fazer e como fazer”, explicou Almeida.

O secretário também considerou essenciais os investimentos da indústria automobilística, na direção de motores mais eficientes, principalmente, no rendimento com o etanol.

Para suprir a demanda nacional, o investimento necessário de etanol é de R$ 130 bilhões até 2020, o que seria a perspectiva mais econômica de investimentos, apesar da baixa produtividade do produto. Nos últimos anos, os canaviais registraram menor produtividade que produtos concorrentes, como o milho e a beterraba.

As lavouras nacionais têm uma capacidade ociosa de 150 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

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