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Governo fará acordo com setor sucroalcooleiro

Na soma das riquezas geradas por Alagoas, a cada dez reais, dois reais são oriundos do setor sucroalcooleiro. Usinas, destilarias e fornecedores de cana-de-açúcar foram responsáveis, na safra 2002/03, terminada em março deste ano, por uma produção agrícola de 23,4 milhões de toneladas, faturamento de R$ 1,9 bilhão e mais de 120 mil empregos diretos e indiretos.

O setor não é grande apenas em Alagoas. O Estado desponta como segundo maior produtor de cana do país. E seus empresários despontaram, nos últimos anos, como grandes investidores em São Paulo e Minas Gerais.

Mas, nem toda essa grandiosidade foi suficiente – pelo menos até agora – para que o setor sucroalcooleiro fosse alvo de uma política de desenvolvimento em Alagoas. Aqui, santo de casa não faz milagres.

Ao longo da história alagoana, os usineiros, como são conhecidos os empresários do setor, sempre estiveram no centro das atenções. Amados e odiados, são apontados ao mesmo tempo como responsáveis pelo progresso e pelo atraso do Estado. Tudo depende de “quem fala” e “onde fala”.

Agora, parece que essa história vai mudar. O governador Ronaldo Lessa decidiu, junto com o representante do setor, o presidente do Sindaçúcar/AL (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool em Alagoas), Pedro Robério Nogueira, dar o pontapé para um novo capítulo nessa história.

Os dois lados estão dispostos a fechar um acordo que acabe com as disputas econômicas do passado (impostos atrasados, créditos etc.) e sele um pacto desenvolvimentista em “prol de Alagoas”.

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