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Governo apresenta balanço das ações internacionais na área de biocombustíveis

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Ao lado do diplomata, Emerson Kloss, do Ministério das Relações Exteriores, Raffi Balian, copresidente do Grupo de Trabalho de Capacitação da GBEP, apresentou essa semana em Brasília, os trabalhos realizados pelo Memorando de Entendimento Brasil – Estados Unidos para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis, firmado entre as duas nações em 2007.

O assunto tratado na Semana de Bioenergia, que termina sábado em Brasília, ressaltou o trabalho do acordo entre Brasil e Estados Unidos como a cooperação trilateral com países africanos e da América Central e Caribe. Segundo os representantes, brasileiros e norte-americanos estão desenvolvendo estudos de viabilidade para suporte a projetos de bioenergia em sete países da América Central e no Senegal.

“O objetivo é assegurar que os projetos a ser desenvolvidos levem em conta a realidade local e sejam capazes de atrair investimentos privados. Ao mesmo tempo, há a preocupação de integrar a produção de alimentos à de biomassa para energia”, diz Kloss.

Segundo os palestrantes, em El Salvador está sendo estudada a produção de capim-elefante para gerar eletricidade em consórcio com a pecuária e na Guatemala, já foram obtidos recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a instalação de uma planta industrial para produzir bioetanol em larga escala. Tanto Kloss quanto Balian reafirmaram o comprometimento de seus países com a cooperação internacional em favor da bioenergia.

A Africa e a Ásia também foram citadas no encontro. John Yeboah, da ECOWAS, organização econômica dos países do oeste africano, mostrou que o desafio nesse continente é fazer a transição dos usos tradicionais da biomassa (lenha, principalmente) para formas mais avançadas de energia, como os biocombustíveis líquidos. “Qualquer programa que venha a ser desenvolvido na região, precisará incorporar práticas de gerenciamento de florestas, tanto para aproveitamento em nível doméstico, quanto em nível empresarial”.

Na Ásia, o uso da biomassa como fonte de energia está crescendo constantemente, desde os anos 1990. O continente pode ter papel de destaque em biocombustíveis, uma vez que já figura entre os principais produtores mundiais de algumas culturas agrícolas utilizadas para fins energéticos. A região responde por 90% da produção de óleo de palma e 42% da de cana-de-açúcar, de acordo os dados apresentados por Maslan Lamria, do Ministério de Energia e Recursos Minerais da Indonésia. O país espera adicionar aos seus combustíveis fósseis 20% de biodiesel e 15% de etanol até 2025. (Fonte: Embrapa Agroenergia)

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