Mercado

Global Alliance dá apoio ao Brasil na OMC

O Brasil tem o apoio dos principais países produtores de açúcar na briga contra os subsídios que a União Européia concede aos seus agricultores para o açúcar. O governo brasileiro questionou na Organização Mundial do Comércio (OMC) a política agrícola adotada pelos países do bloco.

Bruce Vaughan, presidente da Queensland Sugar, entidade sucroalcooleira da Austrália, diz que o mais importante é abrir o caminho para essas discussões. Otimista, ele afirma que mais cedo ou mais tarde os países do continente europeu, os Estados Unidos e o Japão vão ter de abrir seus mercados. A Austrália entra como parte interessada no processo que o Brasil abriu na OMC.

O executivo participou ontem da reunião da Global Alliance, entidade que reúne 14 países produtores de açúcar. Pela primeira vez, o Brasil sediou o encontro da entidade.

A Tailândia, por regular os preços no mercado interno, não pode dar o apoio direto aos dois países, informa Phisit Pakkasem, presidente da Thai Sugar Millers Corporation Limited, entidade tailandesa que reúne as companhias sucroalcooleiras. No entanto, entende que sem a retirada desses subsídios a expansão do mercado de açúcar fica limitada.

Eduardo Pereira de Carvalho, presidente da União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo, diz que a Global Alliance tem o papel de discutir a liberação e a expansão de novos mercados. “Temos acompanhado o processo na OMC e não tenho dúvidas de que entramos nessa para ganhar”, diz.

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