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Gigante chinesa lança plano de energia limpa de US$ 50 tri. Etanol fica de fora

Zhenya, presidente do Conselho da State: foco na solar e na eólica
Zhenya, presidente do Conselho da State: foco na solar e na eólica

A gigante chinesa State Grid, que opera no Brasil desde 2010 com linhas de transmissão de energia elétrica, acaba de anunciar o plano de uma rede mundial de distribuição de energia limpa, com custo total avaliado em US$ 50 trilhões.

A proposta: criar uma ampla estrutura global de tecnologias e parques de geração solar e eólica, com início das operações previsto para 2050. O etanol, no entanto, ficou de fora.

Conforme a State já divulgou, ela conseguiu algumas parcerias importantes no processo e assinou memorandos de entendimentos com o grupo Rosseti, da Rússia, a Korea Electric Power, da Coreia do Sul, e com o grupo Softbank, do Japão, sendo que o maior projeto incluído no plano ficaria instalado na capital chinesa, Pequim, caso toda a estratégia seja levada adiante.

O maior entrave que deve surgir em relação à proposta gira em torno das questões e políticas energéticas de cada país, já que a energia sempre foi considerada um bem estratégico pelas nações ao redor do globo.

Caso consiga vencer as resistências, o presidente do conselho da State Grid, Liu Zhenya (foto), acredita que a matriz mundial poderá alcançar uma média de 80% de geração renovável nas próximas décadas.

“O planeta está enfrentando três grandes desafios: a escassez energética, a poluição do meio ambiente e as mudanças climáticas”, afirmou Liu, complementando que o uso da geração solar e eólica, somada a sistemas de smart grid, de alta voltagem (UHV) e de outras fontes de energia limpa são os únicos meios para um sistema energético com abastecimento sustentável, econômico, eficiente e de baixo carbono.

Saiba mais sobre a State Grid no Brasil: 

1 – O Brasil foi escolhido pela State Grid para a realização do primeiro grande investimento do conglomerado em países não-asiáticos. A State Grid Brazil Holding adquiriu sete companhias nacionais de transmissão de energia, ao custo de US$ 989 milhões.

2 – Ao cobrir Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outras grandes áreas próximas aos centros de carga, a State Grid International Development (SGID) passa a ocupar o quinto lugar entre as empresas de transmissão de energia do Brasil.

 

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