Em virtude do atual mix mais açucareiro, gestores industriais das usinas precisam ganhar novos olhos para o processo de fermentação. É preciso observar esta etapa além da eficiência fermentativa ou somente como um KPI. Esse novo olhar possibilita maximizar a performance do processo fermentativo, dentro do que a levedura pode oferecer. Essa proposição é do gerente de Processos Industriais de Etanol da Raízen, Luciano Zamberlan, que tem por experiência o case de sucesso na área de fermentação no maior grupo produtor do setor sucroenergético.
Ponto de atenção no processo fermentativo
O especialista ressalta que é importante para quem gere o processo fermentativo, ter uma visão geral deste ciclo e se atentar para o rendimento e, não só, para o balanço de massa. E este ponto de atenção — segundo Zamberlan — está nas perdas indiretas que acontecem nesta etapa. “Para ter uma visão geral do processo, é importante observar a sobra de ART no vinho. Para isso duas coisas são fundamentais: ter um passo a passo do trouble shooting, para analisar o processo de fermentação; e traçar um mapa mental das situação que geram desvios operacionais e desvios de inibição da levedura”, explica.
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Atenção à matéria-prima
Zamberlan também acrescenta que é preciso estar atento à matéria-prima que entra no processo e aos infermentecíveis que podem acompanhar a cana, dependendo das condições de fábrica ou da própria matéria-prima. “Sabendo distinguir isso, conseguimos trazer um pouco mais de sensatez na operação da fermentação garantindo a maximização da performance, dentro daquilo que a levedura pode oferecer”, garante o gerente de Processos Industriais de Etanol da Raízen.
Detalhes completos serão apresentados durante Webinar
Luciano Zamberlan, da Raízen apresentou detalhes sobre como maximizar o processo fermentativo no Webinar JornalCana que aconteceu dia 17 de junho.