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Geração 4: Gol está bem mais moderno

O Gol mudou bastante, ficou mais jovial na nova Geração 4.

As maiores modificações aconteceram na parte frontal e na traseira, além da reestilização do interior do modelo. Mas o campeão de vendas não teve alterações mecânicas, até porque sua linha de motores recebeu modificações nos últimos anos – aliás, agora toda a família conta com propulsores Total Flex, que funcionam com álcool, gasolina ou a mistura de ambos em qualquer proporção.

Com a reestilização, a carroceria – exceto pelo desenho das portas – está com uma cara mais atual. Os faróis mais altos, que lembram os do Fox, e o que a montadora chama de elemento em V – formado pelos novos capô e pára-choque – aproximaram o carro nacional dos modelos feitos na Alemanha.

Na traseira mudaram as lanternas, agora com um novo elemento circular na parte mais alta, e o vidro, mais amplo. Além disso, estão renovados também o aerofólio e o pára-choque.

Aproveitando o lançamento da nova versão, escolhemos a opção Power 1.8, que parte de R$ 32.804 e é oferecida apenas com carroceria de quatro portas. O VW continua oferecendo o bom desempenho que o consagrou. A agilidade para ganhar e retomar velocidade o tornam agradável de se dirigir no trânsito urbano. Isso se deve aos 15,5 mkgf de torque a 3 mil rpm e 103 cv de potência a 5.250 rpm só com gasolina, números que saltam para 16 mkgf e 106 cv, nas mesmas rotações, ao ser abastecido com 100% de álcool.

Seu funcionamento continua linear, com baixos níveis de vibração e ruído. Com gasolina, o hatch acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos, atinge 183 km/h de velocidade e percorre 11,4 km/l na cidade. Com álcool, os números ficam, respectivamente, em 11,2 segundos, 184 km/h e 8 km/l.

A transmissão também se mantém idêntica, com engates precisos e suaves – em relação ao conjunto mecânico, o carro continua muito bem resolvido.

A suspensão teve seu acerto preservado, ou seja, é firme sem deixar de ser confortável, encarando muito bem as irregularidades do asfalto.

DETALHES INTERNOS

Até aí, tudo OK. Mas, infelizmente, a montadora perdeu a oportunidade de corrigir uma característica que acompanha o Gol há anos. Apesar do novo painel, com desenho moderno e textura agradável ao toque, e dos instrumentos idênticos aos do irmão Fox, o modelo continua saindo da fábrica com o volante levemente deslocado para a direita de quem dirige. Durante percurso longos, isso cansa mais o motorista.

Por outro lado, as teclas de abertura dos vidros elétricos (quando disponíveis) estão mais acessíveis. No Geração 4, elas deixaram o painel central para ficarem alojadas nas portas, à frente do apoio para o braço.

Os comandos dos retrovisores elétricos também estão de visual novo, iguais aos do Fox, ao lado do botão que aciona as lanternas e os faróis.

As saídas de ventilação ganharam formato redondo e o painel passou a contar com um pequeno porta-objetos acima do porta-luvas, onde cabem celulares ou outros objetos pequenos. Ao lado está uma tomada de energia.

Por fim, a outra mudança de peso na parte interna está no desenho dos painéis das portas, agora mais profundos, o que aumenta a sensação de espaço.

Entre os itens de série estão rodas de aço com pneus 185/60 R14, pára-choques e grade frontal na cor do carro, direção hidráulica e limpador/lavador e desembaçador do vidro traseiro, entre outros. A lista de opcionais conta com ar-condicionado, trio elétrico, rodas de aro 15 (com pneus 195/50 R15), toca-discos com MP3 e o Módulo Suspensão Elevada, que deixa o Gol 27 milímetros mais alto.

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