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Geocom assume posição de liderança na era da agricultura digital

Nos últimos anos, a agricultura vem passando por enormes transformações, em que o uso de sensores, a geração de uma gama enorme de informações, sistemas de processamento, e consequentemente tomadas de decisões, tem como principal desafio a efetiva agregação de valor na cadeia, num ambiente de maior sustentabilidade nessa era tecnológica no meio agrícola.

A agricultura moderna passa primeiro pelo entendimento do manejo adequado dos principais fatores de produção, acoplando a esses, o uso eficiente dos recursos com o mínimo de desperdício possível e, por fim, uma correta análise da dinâmica do sistema para que esses fatores sejam manejados ao longo do tempo de forma otimizada. Ao final, o que se busca é a produtividade elevada, a baixo custo unitário de produção de forma sustentável.

A agricultura digital passa a ser, nesse cenário, a principal ferramenta de alavancagem das produções agrícolas, face ao desafio de prover o mundo de alimentos nas próximas décadas.

Contraponto do setor na era digital

O setor sucroenergético vem passando nas últimas décadas por uma séria crise do ponto de vista produtivo. Muitas unidades perderam até 30% da produtividade, expressa em açúcar por unidade de área. Mas a pergunta é:  como isso pode ocorrer, se avançamos na mecanização, temos buscado técnicas e equipamentos mais modernos e programas de melhoramento genético de referência? Na visão de Gláucio Carrit Antiga, CEO da Geocom, dois erros principais têm sido determinantes para a queda da produtividade: o primeiro diz respeito a colocar a planta em segundo plano. “No momento em que a máquina foi priorizada em plantio e colheita, na década de 90, com a mecanização do setor, se criou uma sequência de fatores supressores determinantes para a planta, como: arranquio, compactação, mau controle de tráfego, perdas na colheita, entre outros fatores. Enfim, é preciso reorganizar esse processo, fazer com que o mesmo evolua, colocando a planta como protagonista”. O segundo é o fator humano “a rotatividade de gestores cresceu acentuadamente. Percebemos que o conhecimento agronômico e de gestão tão importantes em sistemas de produção deixaram  de ser retidos, e se criou dificuldades não só na modelagem do sistema de produção, mas fundamentalmente na execução. Mas há inúmeros casos de destaque, como usinas que atualmente possuem excelentes resultados do ponto de vista agrícola e que têm priorizado a planta. Essas usinas desenvolvem e retém pessoas com um bom sistema de gestão e se apoiam  em  tecnologias que efetivamente agregam valor, estando o tempo todo conectados a soluções que fazem a diferença. Também são muito racionais  na gestão de custos e  não fazem reduções de custos que possam trazer sérias consequências do ponto de vista produtivo no futuro próximo. Se reduz desperdício (de mão de obra, máquinas e insumos) e não itens que são fatores de produção”, completa Gláucio.

A elevada carga em processos administrativos, relatórios, reuniões entre outras atividades administrativas tem feito com que fiquemos distantes da planta no campo. A falsa ideia de que a agricultura digital  no campo guiará de forma autônoma as fazendas, tem ajudado também a aumentar esse distanciamento das equipes técnicas no diálogo com a planta no dia a dia. De posse das informações que a tecnologia gera, precisamos ir a campo, antes de efetivar o processo decisório.

A Geocom acredita que a agricultura digital é uma poderosa ferramenta para a busca dos resultados e como empresa irá apoiar a construção de modelos de produção agrícola no qual essas ferramentas sejam empregadas fortemente, garantindo o diálogo e a proximidade da planta, com foco em inovação constante para suportar essa jornada.

Geocom no contexto atual

A Geocom nasce em 2013, em meio à era de agricultura digital, tendo atualmente dentro da sua identidade organizacional a missão de atuar no segmento agrícola, agregando valor a seus clientes através do uso de tecnologias inovadoras em serviços e gestão de informações. Na visão empreendedora de Antonio Dozineti de Oliveira, presidente das Empresas Eba — a qual a Geocom faz parte — garantir a inovação no setor foi um desafio nos primeiros anos da empresa, mas gerou grandes oportunidades e experiência, aliadas a uma estrutura em constante expansão.

Portfólio

A Geocom destaca-se como líder naA Geocom destaca-se como líder na aplicação via drone de agentes biológicos no país, com uma tecnologia inovadora desenvolvida pela empresa, que já conta com 55 equipamentos perfazendo um total de 200 mil ha/mês de aplicação, atuando em cana-de-açúcar, cereais e eucalipto. Atualmente, os equipamentos têm capacidade para liberação de Cotesia flavipes   -uma tecnologia exclusiva da Geocom, utilizando tubetes desenvolvidos pela equipe e parceiros;  Trichogramma  e  Telenomus podisi, numa parceria com a Koppert para atuar em lavouras de cana, cereais e fruticultura. 

A tecnologia de liberação através de drones fez avançar rapidamente o controle biológico no Brasil nos últimos dois anos, à patamares nunca antes vistos. “Há clientes que, no manejo integrado de pragas, já estão chegando a 70% de controle biológico, com resultados muito expressivos e a um custo bem inferior. Para falar da agregação de valor com exemplos práticos, podemos citar também o Cliente A, que com o uso do controle biológico via drone, em 3 anos (200 mil ha aplicados), baixou o índice de infestação de 13% para cerca de 2%. Outro caso é do Cliente B (110 mil ha) que em 2 anos baixou de 9% para 1,8%”, informa a direção da empresa.

Entre as diversas vantagens desse tipo de tecnologia estão: redução de mão de obra, rastreabilidade na aplicação, “time” correto, eficiência no controle e custo mais baixo. É a tecnologia trazendo em larga escala a sustentabilidade de fato.

Com forte atuação também na área de imageamento aéreo (captação com drones e VANTs) e geoprocessamento de imagens, a empresa entrega projetos com qualidade e precisão da informação. Os produtos gerados neste segmento são: Ortomosaico, identificação de falhas de plantio, mato competição, modelo digital do terreno, monitoramento de erosões e geração de linhas de colheita em base RTK.

Evolução

Recentemente a Geocom passou pela formatação de seu planejamento estratégico. Seu foco é trazer tecnologias que estabeleçam de forma objetiva a agregação de valor que as cadeias produtivas necessitam e isso tem sido a base para que sua rápida evolução. “O cliente precisa inicialmente perceber o valor que ele pode obter através de nossas soluções para que ele tome a decisão, porém a constatação desse retorno precisa ser rápida, e é o que tem ocorrido”, destaca a direção da empresa. Em apenas um ano, a Geocom quintuplicou sua operação. 

Como forte característica de destaque no mercado, a Geocom organiza seus processos de maneira padronizada, para garantir a entrega de soluções com alto padrão de qualidade e segurança, que são a base do processo de melhoria contínua. E o aspecto mais importante da empresa é ter um time de profissionais conectados com a visão, alinhados aos valores e suportados por um processo adequado de avaliação de desempenho, base para os planos de desenvolvimento. Neste aspecto, de acordo com a empresa, é preciso fomentar a evolução na criação de propósitos para todos, na busca de objetivos. A Geocom entra na era digital contribuindo para que essa nova agricultura aconteça com maior produtividade, menores custos, uso mais racional de recursos e sustentabilidade de forma clara.

Confira a matéria na edição 309 do JornalCana – Página 19

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