Mercado

Gasolina fica 7% mais cara em Curitiba

O preço do litro da gasolina e do álcool nos postos de combustíveis de Curitiba deu um salto nos últimos dois dias. A gasolina, que custava em média R$ 1,684, o litro, de acordo com a última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), já pode ser encontrada até por R$ 1,799, um aumento de 7%. No caso do álcool combustível, a alta foi ainda maior. O litro chega a R$ 0,999, um aumento de 19%, se comparado com o preço médio anterior de R$ 0,839. As duas altas, segundo proprietários de postos, são por causa do aumento do preço do álcool.

O álcool anidro, que é misturado à gasolina em uma porcentagem de 24%, teve um aumento de preço de pelo menos 20% nos últimos 30 dias. De acordo com a assessoria de imprensa da Distribuidora BR, o álcool anidro ficou em média 10% mais caro em todo o país na semana passada e a distribuidora não pôde deixar de repassar o custo aos postos de combustíveis.

Ontem o preço da gasolina em Curitiba variava de R$ 1,65 a R$ 1,799, mas ainda poucos postos mantinham preços velhos. Em um posto no Ahú, o preço da gasolina na metade da tarde era R$ 1,659 e do álcool combustível, R$ 0,819, o que provocou pequenas filas. Porém, os frentistas avisavam. “O valor será reajustado ainda no fim da tarde.”

O álcool hidratado, usado como combustível, começou a apresentar alterações no preço no começo da semana e ontem variava de R$ 0,819 a R$ 0,99. Antes do aumento, o preço mínimo era de R$ 0,699.

Além da alta do preço do álcool, alguns empresários justificaram os aumentos pela instabilidade da economia. É o que diz o gerente de um posto em Curitiba, Jaime de Oliveira. “O mercado entrou em pânico por causa da afirmação de dirigentes da Petrobrás sobre um possível aumento até o dia 30 de setembro por causa da alta do dólar. É pura especulação”, afirma. Ele subiu em R$ 0,10 o preço da gasolina na quinta-feira. Os motoristas foram pegos de surpresa e não entenderam o aumento. “Por culpa da instabilidade da economia, o povo é quem sofre”, afirma o empresário Ney Silva. (Gazeta do Povo)

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