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Fundos de investimentos compram usinas no Brasil

Depois da entrada dos grandes grupos internacionais, chegou a vez dos fundos de investimentos investirem em açúcar e álcool no Brasil. Dois grandes fundos de investimentos, um dos Estados Unidos e outro da Inglaterra, estão prospectando negócios no setor sucroalcooleiro.

O presidente da Cooperativa dos Produtores de Cana-de-Açúcar de Naviraí, (Coopernavi), de Naviraí (MS), Ibanês Viero, disse que está negociando a venda da usina para uma empresa de investimentos dos Estados Unidos, a Kidd & Company. Segundo Viero, a usina está passando por uma reestruturação, na qual deverá se tornar uma empresa de Sociedade Anônima para concluir as negociações. A Kidd & Company não comentou as negociações.

As negociações estão em processo avançado, mas ainda não foram fechadas. A Coopernavi tem capacidade para moer 2 milhões de toneladas de cana, segundo Viero. Mas na safra 2005/06 o processamento da matéria-prima atingiu 1,8 milhão de toneladas. O mix de produção é 50% para açúcar e outros 50% para álcool.

Em Minas Gerais, Estado que está recebendo pesados investimentos no setor sucroalcooleiro, o fundo de investimento Evergreen estaria negociando a aquisição da usina Alcana, na cidade de Nanuque, norte do Estado, segundo fontes do setor. O fundo tem origem inglesa e quer fazer suas apostas no setor sucroalcooleiro do Brasil.

A participação de grupos estrangeiros no setor de açúcar e álcool do Brasil começou há seis anos. A estréia foi do grupo Louis Dreyfus, com a aquisição da usina Cresciumal, de Leme (SP), em 2000. Um ano depois foi a vez do grupo Tereos (ex-Beghin-Say), com a aquisição da Açúcar Guarani, com duas usinas em São Paulo.

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