Funcionários de revenda de combustível da PB tem reajuste salarial
A convenção coletiva de trabalho 2004/2005, celebrada entre o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) e o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sinpospetro), já foi homologada pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT-PB).
De acordo com a assessoria de imprensa, com o reajuste de 2%, o piso salarial de frentista, cuja função serve como base de cálculo para a categoria, passou para R$ 331,00, se constituindo num dos mais altos da região. Atualmente, a Paraíba tem cerca de 500 estabelecimentos de revenda de combustível, que empregam em torno de 3 mil profissionais em todo o Estado.
O diretor do Sindipetro-PB, Paulo Amaral, explica que mesmo com um resultado tímido, o piso dos profissionais que trabalham no segmento de revenda de combustível da Paraíba continua sendo um dos mais altos do Nordeste. Dados de outros sindicatos patronais da região atestam que, mesmo antes da homologação da convenção, o piso paraibano já era o mais elevado, com um salário de frentista equivalente a R$ 326,40. Porém, só foi possível chegar a esse valor, porque foi retirado o ticket alimentação. “Na Paraíba, o acordo preservou todas as conquistas anteriores da categoria e a data-base foi mantida em 1º de março”, explica Paulo Amaral.
Para o presidente do Sinpospetro, José Porcino Sobrinho, em virtude da conjuntura política e da situação econômica, principalmente no Nordeste, é possível afirmar que apesar do reajuste não ter sido muito alto, outras conquistas foram importantes na convenção coletiva, a exemplo do adicional noturno de 20% para gerentes e chefes de pista e da estabilidade na questão dos cheques sem fundo. “A categoria teve grandes avanços quanto a implantação desses benefícios”, comentou. (Colaboração: Assessoria de Imprensa)
