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Funai apoia projeto para produção de etanol em Terra Indígena do Maranhão

Biocombustível terá como matéria-prima a batata-doce cultivada na região

A coordenadora de Gestão Ambiental da Fundação Nacional do Índio (Funai), Paula Cristina de Lima Neto Santana, realizou, na última semana, uma visita à Aldeia Mainumy, localizada na Terra Indígena Rodeador, no estado do Maranhão.

O objetivo foi prestar apoio técnico no projeto de inserção da agricultura indígena na matriz energética compondo a cadeia produtiva de etanol, que terá como matéria-prima a batata-doce cultivada na região.

Durante a visita, a equipe da Coordenação-Geral de Gestão Ambiental (CGGAM) da Funai apresentou a lideranças indígenas locais a proposta de contratação de uma consultoria pelo Projeto BRA 13/019 – Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

O projeto é resultado da Cooperação Técnica entre a Funai e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo acompanhado em nível governamental pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), e realizado com recursos do orçamento federal.

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“A consultoria será importante para a elaboração de um diagnóstico etnoecológico e socioambiental participativo na Terra Indígena Rodeador, a fim de subsidiar ações de promoção ao desenvolvimento sustentável, gestão ambiental e etnodesenvolvimento na região, favorecendo o planejamento com vistas à elaboração de Instrumentos de Gestão Territorial e Ambiental (IGATIs) para análise ambiental e territorial, bem como o potencial para implantação do projeto de Mainumy Sustentável”, destacou Paula Santana, que esteve à frente da ação.

A cacique da aldeia Mainumy, Libiana Guajajara, agradeceu ao apoio da Funai e destacou a importância da iniciativa para a comunidade indígena. “A produção de álcool da batata-doce vai melhorar a nossa vida e permitir que nossos filhos tenham um futuro. Queremos mostrar para o Brasil e para o mundo que a gente também é capaz de produzir e que só precisamos de oportunidade”, ressaltou Libiana.

 

 

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