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Fraqueza da economia e juro alto no Brasil dificultam redução de dívida, diz Moody’s

Os níveis de endividamento do Brasil continuarão a subir em 2016 e permanecerão elevados apesar dos esforços fiscais do governo federal, potencialmente enfraquecendo o perfil de crédito soberano, disse nesta quarta-feira a agência de risco Moody’s.

Segundo a Moody’s, os níveis de dívida do Brasil são maiores do que outros países com rating na faixa “Baa”, e a análise da agência de risco indica que os índices de dívida do país irão divergir ainda mais.

Ainda sobre a dívida pública, a Moody’s afirmou que taxas de juros persistentemente altas têm aumentado o custo de financiamento do endividamento.

Sobre os desafios, a Moody’s cita, além da questão fiscal, uma receita do governo abaixo do previsto pela atividade econômica anêmica. Para a agência, os contínuos cortes de despesas vão compensar apenas parcialmente o declínio da arrecadação.

“O governo Dilma Rousseff definiu metas de superávit primário de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e de 2 por cento em 2016 como forma de retomar a credibilidade, mas é improvável que atinja essas metas”, disse o vice-presidente e analista sênior da Moody’s, Mauro Leos.

A Moody’s atribui rating “Baa2” ao Brasil em escala global, a segunda nota mais baixa dentro da faixa de grau de investimento. A perspectiva para o rating é negativa.

(Fonte: Reuters)

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