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Fornecedores reúnem-se esta semana para discutir mudanças na sistemática de pagamento

Técnicos da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida) reúnem-se nesta quarta-feira com representantes do setor sucroalcooleiro e do Ministério da Agricultura para discutir mudanças na sistemática de pagamento feitos aos fornecedores por tonelada de cana comercializada. De acordo com o presidente da Unida, Edgar Antunes, já forma realizada discussões informais em torno do assunto, mas somente agora o caso será tratado de forma oficial.

Os fornecedores pretendem implantar mudanças que funcionem de forma sistematizada para toda a Região Nordeste. “Hoje cada estado aplica uma regra diferente com base no teor de sacarose. Queremos padronizar esta metodologia de forma que o fornecedor e a indústria sejam beneficiados”, diz. Na Paraíba, por exemplo, não existe um valor fixo para o pagamento da ATr. De acordo com ele, as mudanças propostas não irão afetar o cálculo da ATR.

“Queremos que outros fatores de composição da cana também sejam levados em conta. Hoje o preço da matéria-prima é subestimada”, afirma. Segundo os produtores, os preços o preço pago atualmente não compensa os custos de produção. Na Paraíba, a tonelada de cana em agosto estava sendo comercializada por R$ 34,00. Em outubro este valor caiu para R$ 27,42. Em Alagoas, o preço pago por tonelada também tem girado na faixa dos R$ 27,00.

Os fornecedores querem a adoção de uma sistemática parecida com a adotada pelos Consecana, nos estados do Centro-Sul, com o pagamento feito no final da safra tendo como base o preço médio do produto.

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