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Fornecedores e produtores falam em unir forças em Pernambuco

Empreender cana-de-açúcar na região Nordeste é um desafio. A afirmação é do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, citando as condições climáticas e de topografia desfavoráveis da região. No entanto, engana-se que pensa que tais adversidades são tratadas de forma passiva.

O Sindaçúcar, que representa o setor produtivo pernambucano, está em linha com Sindicato dos Cultivadores (Sindicape) e com a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AAFCP), para estabelecer uma parceria mais consistente e definir uma agenda proativa em 2010. Tal junção de forças, preservados os fundamentos ideológicos, pode criar um cenário favorável não apenas ao setor, mas para a economia da região.

“Acho que com os três órgãos irmanados poderemos perseguir melhorias e inovações tecnológicas, redução de custos, melhoria e incremento de produtividade, tudo de forma compartilhada, para que possamos continuar empreendendo numa região de grandes desafios climáticos e topográficos como o Nordeste”, disse Renato Cunha.

Para o presidente do Sindicape, Gerson Carneiro Leão, realmente há necessidade de unir forças, no entanto, é imprescindível que as partes estejam dispostas a ceder em caso de possíveis divergências. Para Leão, o discurso deve ser afinado principalmente no que diz respeito aos projetos em discussão com o Governo Federal.

O dirigente assumiu este ano a presidência da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Defende com “unhas e dentes” a criação de uma agência reguladora que equilibre o setor. Nas reuniões do grupo de trabalho que elabora uma proposta de um marco regulatório para os biocombustíveis, em Brasília, Leão também defende a venda direta de etanol das usinas para os postos.

Já em relação às ações referentes aos desempenhos agrícola e industrial, fornecedores e produtores já falam a mesma língua. Todos ganham com o aumento de produtividade e a melhoria da qualidade da matéria prima. O grupo também luta pela criação de um seguro desemprego na entressafra, o que beneficiaria a classe trabalhadora.

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