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Fornecedores do setor estão mais confiantes

Após três quedas consecutivas em 2010, a quinta rodada do Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS Fundace/Multiplus), apresentou alta de 0,04 pontos, subindo de 0,52 em agosto para 0,56 em outubro. O ICFSS é formado pelos indicadores Condições Atuais e de Expectativa dos gestores e seus indicadores variam no intervalo entre zero e um, sendo que valores acima de 0,50 pontos mostram empresários confiantes.

A pesquisa é elaborada pela AgroFEA Ribeirão Preto, em parceria com a Multiplus Feiras e Eventos e com a Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia –Fundace, com o objetivo de acompanhar a evolução da opinião dos gestores do setor auxiliando na tomada de decisões relacionadas ao desempenho do segmento.

Para o professor Maurício Jorge Pinto de Souza, do departamento de Administração da FEA-RP/USP, o resultado reflete a elevação das expectativas dos gestores para os próximos meses, mesmo com as condições atuais estando relativamente desfavoráveis. “As condições atuais se mantiveram em 0,47, mesmo nível da rodada anterior. Já nas expectativas para os próximos meses, houve aumento de cinco pontos, o que foi determinante para a elevação do índice”, explica o pesquisador.

As principais variáveis que causaram a elevação da Expectativa estão relacionadas ao desempenho do próprio sistema agroindustrial sucroenergético e ao fornecimento para esse sistema que já reflete a expectativa com relação ao período de entressafra do final do ano que aumenta a demanda das empresas fornecedoras de maquinas e equipamentos.

A variável de valor mais elevado dentro do indicador de expectativa é a Expectativa da Empresa, com 0,67. Além da retomada de investimentos no período da entressafra, outro fator que influencia positivamente este índice é a diversificação das empresas que atendem o setor, e que passaram a atender também segmentos como petróleo e gás e a indústria da celulose.

Os dois únicos indicadores que apresentaram ligeira queda compõem o indicador Condições Atuais. Na variável Economia em Geral, que foi de 0,43 para 0,42, os empresários que colaboraram com a pesquisa indicaram a crise mundial como responsável pela queda já que está associada à menor demanda por exportações, a maior volatilidade do câmbio e maior cautela para novos investimentos.

A outra variável que sofreu leve redução mede as Condições Atuais da Empresa, com queda de 0,57 para 0,56. Entretanto, o resultado acima de 0,5 pontos, indica satisfação dos gestores. Muitas empresas sinalizaram que esta satisfação está ligada à diversificação da carteira de clientes e de novas estratégias de vendas.

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