A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, participou de reunião com setores agropecuários brasileiros e autoridades políticas a fim de sondar sobre a colaboração do país na iminente crise alimentar mundial diante dos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (18) no Instituto Pensar Agro (IPA), em Brasília.
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), entidade presente, reafirma a sua crença no potencial nacional de ser o grande fornecedor de alimentos mundiais em sintonia à posição da OMC. Mas, para isso, a Feplana diz ser preciso superar os desafios colocados pelo aumento dos custos de produção, sobretudo, devido às restrições no comércio e na oferta de fertilizantes.
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“Essas duas questões devem ser consideradas como um risco grave de segurança alimentar para o Brasil e para o mundo. Logo, carecem de soluções. Para isso, é necessário revermos os conceitos de fronteiras entre nações e restrições à comercialização, principalmente quanto à produção de fertilizantes em qualquer território dentro do Brasil”, diz Paulo Leal, presidente da entidade.