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Feplana condena atos criminosos sob a bandeira da Reforma Agrária

Entidade defende a CPI do MST contra as invasões

(Divulgação CNA)
(Divulgação CNA)

Nesta semana, diante da crescente de violência causada por invasões das propriedades rurais pelo MST, em três meses do atual governo já maiores que todo o primeiro ano do governo anterior, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) decidiu lançar um manifesto em repúdio.

Entidade vai cobrar do Congresso Nacional ações contra os crimes em nome da pseudopolítica de Reforma Agrária, esta somente justa quando com respeito a propriedade privada, a produção no campo e a segurança jurídica, sem imposição da violência.

A manifestação da entidade, que representa 60 mil famílias pelo país de produtores de cana-de-açúcar, será enviada ao presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion. A FPA reúne mais de 300 deputados federais e senadores. O manifesto já foi entregue inclusive ao presidente do Instituto Pensar Agro de Brasília, o ex-deputado federal Nilson Leitão.

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A Feplana reafirma o compromisso com a defesa da Reforma Agrária, mas sem invasões de propriedades rurais, pois cria insegurança jurídica e impõe o medo sobre quem produz. O açúcar da cana, por exemplo, é um dos produtos centrais de exportação na balança comercial do Brasil.

A entidade não registrou ainda nenhum caso de invasões nos canaviais neste ano, mas age preventivamente para que não ocorra.

“Defendemos, por sinal, a CPI do MST, contra as invasões. É preciso passar essa história a limpo e impedir a continuidade desses crimes no campo”, diz Paulo Leal, presidente da Feplana. Ele conta que a solicitação desta CPI por parlamentares já tem as assinaturas necessárias na Câmara Federal. A instalação está aguardando somente a decisão do presidente da Casa Legislativa, o deputado Arthur Lira.

Confira o manifesto na íntegra:

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