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Falta de reajuste na gasolina afeta setor

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O setor sucroenergético ainda sofre com os parcos investimentos nas últimas safras. E a questão do etanol se manteve a mesma, colocado contra o muro, quando o assunto é livre mercado. Isso ganhou ainda mais peso depois da divulgação do balanço do segundo trimestre de 2012 da estatal brasileira de petróleo, segundo Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer Consulting.

De acordo com Arnaldo, se o preço atual do petróleo fosse convertido em reais, perceberíamos que hoje está bem acima da média de 12 meses (190 reais o barril contra a média anual de 170) e perto do pico do ano que foi de 205 reais. “O governo deveria estar preocupado, porque a conta não bate. Quando o ministro da fazenda dizia que não haveria aumento no final de junho, era exatamente em um momento em que o preço do petróleo, em reais, estava mais baixo (abaixo de 160). Agora a situação é bem diferente”, diz.

A questão, segundo o gestor de riscos, é que sem o etanol a situação da empresa estatal fica mais complicada. “O petróleo mais caro, a desvalorização do real em relação ao dólar, a explosão dos preços do milho no mercado internacional e a falta de investimentos no setor sucroalcooleiro desde 2008 parecem se acumular numa só fatura, cujo preço a pagar é muito alto e cujo vencimento já está se aproximando”, arremata.

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