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Falta de mão de obra qualificada é mais um gargalo para as usinas

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A ineficiência das políticas públicas e os problemas climáticos não são os únicos gargalos enfrentados pelo setor sucroenergético. Em todas as regiões produtoras, a falta de mão de obra qualificada e comprometida tem gerado problemas aos gestores.

Em Mato Grosso, a Usimat produz etanol de milho durante a entressafra e com isso mantém os colaboradores empregados durante o ano todo. Contudo, por estar a 70 quilômetros da cidade, a usina tem dificuldade em mantê-los. “Não há mão de obra comprometida. Estamos trabalhando para qualificar os profissionais e fixá-los conosco. Não adianta investir em capacitação e depois de um tempo perder o funcionário. É um risco que se corre, mas que trabalhamos para não acontecer”, afirma Vital Nogueira, gerente industrial da Usimat.

Antonio Carlos Viesser, gerente industrial da Tonon Bioenergia, relata a dificuldade no interior de São Paulo. “Infelizmente vivemos um apagão de mão de obra. Isso faz com que os gestores repensem o modo de trabalho. Nosso setor é carente de profissionalização e não há espaço para colaboradores despreparados”.

Referência quando o assunto é produtividade agrícola, a Usina Açucareira Guaíra, também no interior paulista, esforça-se para melhorar a gestão de pessoas. “Não é só produzir a cana. Precisamos de profissionais capacitados para isso”, diz Gustavo Villa Gomes, diretor agrícola da Usina Açucareira Guaíra.

O assunto foi debatido durante o Fórum Usinas de Alta Performance, realizado em Ribeirão Preto (SP), em 18 de setembro.

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