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Fabricante de motores é novo parceiro de projeto Biodiesel Brasil

O projeto Biodiesel Brasil coordenado pelo Ladetel-USP/RP, terá mais um parceiro: a International Engines South América, um dos maiores fabricantes e exportadores de motores a diesel da região do Mercosul. A empresa sediada no ABC paulista anunciou o seu apoio, afirmando que se dispõe a contribuir de diversas formas, inclusive com a experiência que possui, no Brasil e nos Estados Unidos, onde desenvolve pesquisas e testes, além de realizar assistência tecnológica a empresas transportadoras que utilizam o biodiesel entre os tipos B5 a B25.

De acordo com os pesquisadores do Ladetel, a eficiência do biodiesel como combustível vem sendo testada em equipamentos agrícolas, carros, locomotivas, motores e geradores elétricos. Em veículos, avaliado nas misturas B20, B50 e B100. Os estudos da USP concentram-se na análise de consumo de combustível, durabilidade e emissão de poluentes (monóxido de carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos não queimados, gases de nitrogênio e material particulado).

Os testes de durabilidade estão sendo realizados em percurso mínimo de 80.000 quilômetros, com a análise de variação das emissões de poluentes a cada 20.000 quilômetros.

Até agora, os pesquisadores do Ladetel – USP/RP têm utilizado 11 tipos de óleos vegetais nos testes e ensaios, como soja, amendoim, girassol, algodão, milho, canola, mamona, pequi, macaúba, babaçu e dendê, além dos óleos de fritura já utilizados, fornecidos pela rede McDonald´s e pelos restaurantes universitários como da ESALQ/USP, USP/SP, USP/RP, USP/São Carlos, UNESP/Jaboticabal e outros. Entre essas fontes, os pesquisadores têm utilizado, em maior escala, o óleo de soja, por ser mais abundante.

Os estudos realizados pelos pesquisadores indicam que além da economia de divisas, o programa do biodiesel vai promover a geração de grande número de empregos, diretos e indiretos. Outras vantagens são a extensão territorial, o grande número de oleaginosas produtoras do óleo vegetal que permite a produção do biodiesel, e a possibilidade de substituição do metanol pelo etanol, derivado da cana-de-açúcar, da qual o Brasil é o maior produtor mundial.

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