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Exportações nordestinas de açúcar devem chegar a 2,1 milhões de toneladas

As exportações nordestinas de açúcar nesta safra devem alcançar o volume de 2,1 milhões de toneladas. Deste total, as exportações alagoanas devem chegar a cerca de 1,5 milhão de toneladas, 15% mais que na safra passada. Pernambuco deve negociar aproximadamente 600 mil toneladas no mercado externo, volume 2% superior ao registrado na safra passada. A safra 2002/2003 deve ser concluída entre o final deste mês e o início de março.

Os embarques pernambucanos devem chegar ao volume de 400 mil toneladas de açúcar demerara. O restante das exportações seria de açúcar tipo refinado. A receita prevista supera os US$ 110 milhões. Os principais mercados para o açúcar pernambucano foram a Rússia, Estados Unidos, Bulgária, Canadá e Japão. A valorização do dólar permitiu um ganho maior para os exportadores e a expectativa – por conta da possibilidade de uma guerra no Oriente Médio – é que os preços no mercado internacional se valorizem ainda mais. As telas para entrega de açúcar em março já superaram os US$ 180,00, segundo fontes do setor.

Segundo o presidente do Sindaçúcar-PE, até o dia 31 de janeiro Pernambuco havia esmagado 13,4 milhões de toneladas de cana. A produção de açúcar chegou a 23 milhões de sacos. O volume de álcool produzido durante o período foi de 270 mil metros cúbicos.

Além do crescimento das exportações Cunha diz que uma outra boa notícia para o setor açucareiro pernambucano está no fato rendimento industrial ter registrado um crescimento significativo nesta safra. O rendimento industrial, segundo dados do Sindaçúcar-PE, está na ordem de 100,89 Kg por tonelada de cana moída.

Durante a safra 2001/2002 o rendimento industrial foi de apenas 97 quilos por toneladas de cana esmagada. Este resultado foi possível em função do clima ter estado mais seco que o usual nesta época do ano. Com isso o teor de sacarose da planta é ampliado e a sua utilização industrial pode ser antecipada.

Alagoas também comemora os bons resultados já registrados nesta safra. A expectativa de exportar 1,5 milhão de toneladas se torna ainda mais atraente uma vez que, caso esta projeção se confirme, esta será a terceira vez seguida que Alagoas quebra os recordes de exportação de açúcar. O crescimento do volume negociado no mercado internacional quando em comparação com a safra passada é de aproximadamente 15%.

Do total a ser exportado, cerca de 1,25 milhão de toneladas deverá ser de açúcar tipo demerara. O restante – 250 mil toneladas – será de açúcar refinado. A receita prevista supera os US$ 200 milhões.

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