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Exportação supera índices históricos

O agronegócio brasileiro nunca exportou tanto quanto em 2010. Nos primeiros quatro meses do ano, os embarques totalizaram US$ 20,864 bilhões, um crescimento 15,4% em relação ao valor exportado no mesmo período de 2009, informou ontem o Ministério da Agricul­­tura (Mapa). Foi o melhor resultado registrado para um primeiro quadrimestre desde o início da série histórica, em 1997, superando inclusive o desempenho de 2008, recorde até então. “As exportações entre janeiro a abril foram 6% superiores ao primeiro quadrimestre de 2008, considerado excepcional para o agronegócio.”, disse o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio.

As importações do setor também apresentaram variação positiva (29,7%) no período, totalizando US$ 4,031 bilhões. Ainda assim, o saldo comercial do agronegócio aumentou de US$ 14,969 bilhões para US$ 16,832 bilhões entre janeiro e abril de 2010.

O desempenho recorde no quadrimestre foi puxado pelo resultado de abril, mês em que as exportações agrícolas renderam ao Brasil US$ 6,373 bilhões. O crescimento foi de 16,2% sobre igual mês de 2009 e de 11% ante abril de 2008. Em abril de 2010, as importações somaram US$ 994,4 milhões. O superávit da balança comercial do agronegócio foi de US$ 5,378 bilhões.

O Mapa explicou que o bom desempenho das vendas externas no mês passado foi puxado pelo complexo sucroalcooleiro (35,9%), produtos florestais (27,9%), complexo soja (7,6%), carnes (14,8%), couros e seus produtos (63,1%), café (18,5%), fumo e seus produtos (30,1%) e animais vivos (64,8%).

As exportações do complexo sucroalcooleiro cresceram de US$ 498 milhões para US$ 677 milhões. A alta é resultado do aumento dos preços do açúcar (55,1%) e do etanol (67,2%), uma vez que o volume exportado de açúcar aumentou apenas 4,3% e a quantidade embarcada de etanol teve redução de 86,1%, em relação a abril de 2009. O valor embarcado de açúcar totalizou US$ 655 milhões, 61,8% superior a 2009. O montante das vendas internacionais de etanol diminuiu 76,7%, totalizando US$ 22 milhões.

Na análise por destinos, os valores exportados aumen­­taram para a maioria dos blocos econômicos e regiões: União Europeia (3,2%), Ásia (14,2%), Nafta (25,9%), Orien­­te Médio (14,9%), Europa Oriental (100,2%) e Mercosul (33,8%). Taxas positivas de variação também predominaram na maioria dos países. Destacaram-se as vendas para Tailândia (97,8%), Rússia (96,6%), Venezuela (84,3%), Irã (49,9%), Argentina (42%), Arábia Saudita (32,6%) e China (31,9%).

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