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Exportação e importação caem, mas o Paraná mantém superávit

As exportações do Paraná totalizaram US$ 596,5 milhões em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado representou uma queda de 38,8% em comparação ao mesmo mês de 2008, confirmando a redução da demanda externa, por conta do agravamento da crise mundial. Nas importações, o Paraná também apresentou diminuição (-49%). Ainda assim, o Paraná manteve um superávit: US$ 39,743 milhões.

Segundo o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, as exportações brasileiras em fevereiro tiveram queda de 25% sobre o mesmo mês do ano passado. Ele lembra que apenas cinco estados apresentaram alta nas vendas externas: Amapá, Piauí, Mato Grosso, Pernambuco e Roraima. “A região Sul exportou US$ 1,9 bilhão, queda de 31,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o resultado foi de US$ 2,7 bilhões”.

Já no primeiro bimestre deste ano, as vendas externas paranaenses atingiram o valor de US$ 1,3 bilhão, resultado obtido principalmente com as exportações de carne de frango, açúcar bruto, cereais e soja em grão. Na pauta das exportações estaduais, houve destaque para as vendas de automóveis, farelo de soja e papel, comprovando a diversificação do comércio exterior do Paraná.

Em relação aos mercados de destino das mercadorias produzidas no Estado, Alemanha, Argentina e Estados Unidos lideraram o ranking nos dois primeiros meses de 2009. Apesar da crise internacional, as exportações do Paraná para alguns países vêm crescendo de forma significativa, como para a Venezuela (com alta de 62,5%), China (23,2%) e Índia (360,8%).

O secretário Moreira Filho vê o fortalecimento das parcerias com o Mercosul como uma das alternativas para o enfrentamento da crise. “É preciso fidelizar negócios e antigos parceiros, mas é também o momento de ousar e mostrar as potencialidades dos produtos estaduais para outras regiões”, salienta.

De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB dos países desenvolvidos recuará 2% em 2009, enquanto as economias emergentes deverão crescer apenas 3,3% (a mais baixa taxa dos últimos anos), o que certamente terá reflexos sobre os fluxos de comércio em nível mundial.

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